Maior estrutura pré-histórica já encontrada na Grã-Bretanha, Stonehenge e as descobertas sobre sua construção e sobre a região próxima ao monumento não param de acontecer. Segundo reportagem do jornal britânico “The Guardian”, uma nova estrutura neolítica, criada há cerca de 4.500 anos, foi descoberta um tanto perto do popular círculo de pedras gigantes.
Localizada apenas três quilômetros a nordeste de Stonehenge, na planície da cidade de Salisbury — a cerca de duas horas de carro de Londres —, a estrutura é formada por buracos também dispostos em um formato circular. Descobertos por arqueólogos, cada buraco tem mais de cinco metros de profundidade, até 20 de largura e, juntos, formam um círculo com aproximadamente dois quilômetros de diâmetro.
De início, os eixos apareceram como anomalias geofísicas e foram descartados como perfurações naturais do chão. Só foi possível identificar o verdadeiro potencial histórico dos buracos por meio de tecnologias como prospecção geofísica, uso de radares de penetração no solo e magnetometria.
Um projeto da Highways England, empresa estatal inglesa responsável pela operação e manutenção de vias rodoviárias no país, planeja construir um novo túnel de 1,6 bilhão de libras nas proximidades históricas de Stonehenge.
Os principais arqueólogos da região são contra o esquema e pedem que ele seja abandonado. De acordo com Mike Parker Pearson, professor de pré-história britânica da University College London, a construção do túnel pode ser bastante prejudicial à enorme quantidade de descobertas a serem feitas nas redondezas do sítio arqueológico.
Segundo o estudioso, a atual conquista é apenas mais uma razão para desistir do “desastroso elefante branco”. “As despesas por milha são incompreensíveis. É um túnel com basicamente 2,9 quilômetros de comprimento e custará 1,6 bilhão de libras”, diz Parker Pearson.
A empresa argumenta que haverá redução de engarrafamentos, mas o professor rebate. “Colegas que trabalham nesse negócio dizem: ‘Você pode adicionar 40%.’ Acho que eles estão dizendo [que levará] cinco a sete anos para construir [o túnel], de modo que seriam engarrafamentos contínuos e há preocupação de que as vibrações realmente impactem nos depósitos arqueológicos, causando a quebra do solo.”
Vincent Gaffney, da Universidade de Bradford e pesquisador da iniciativa responsável pela descoberta da nova estrutura, o “Stonehenge Hidden Landscapes Project” (“Projeto de Paisagens Escondidas de Stonehenge”, em tradução livre), descreveu a descoberta como “sem precedentes”.
“Em um patrimônio mundial tão complexo quanto Stonehenge, é essencial que tomemos decisões sensíveis com relação às melhores evidências que temos, pois é improvável que as gerações futuras nos perdoem se danificarmos essa paisagem única.”
É esperado que o governo tome uma decisão sobre o planejamento do túnel até 17 de julho.
Fonte: Hypeness
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