Em vez de construir um novo hospital de trauma, o Governo do Estado agora planeja um novo hospital terciário – que realizará procedimentos de alta complexidade – para fazer parte da rede estadual de Saúde Pública. Há mais de duas décadas, o governo estadual também teve esse iniciativa, mas não deu continuidade ao projeto. Hoje, o que sobrou da construção do que seria o Hospital Terciário de Natal se resume a um prédio em ruínas e um péssimo exemplo de como desperdiçar dinheiro público.
A mudança de planos do governo vem desde 15 de janeiro deste ano, quando o governador Robinson Faria (PSD) e o atual secretário de Saúde Pública do Estado, Ricardo Lagreca, visitaram o Hospital Walfredo Gurgel (HWG). De acordo com a assessoria de comunicação da maior unidade hospitalar do Estado, são feitos 400 atendimentos diários em média. Cerca de 70% são atendimentos de traumas.
A diretora do Walfredo Gurgel também concorda com essa mudança de perfil. “Esse hospital (O Walfredo Gurgel) foi construído para trauma. Aqui tem ultrassom, raio-x, toda uma equipe. Você tirar essa estrutura e levar para outro lugar é mais complicado”, avaliou. Atualmente, a unidade é responsável pelas cirurgias de “primeiro tempo” no que diz respeito à traumas. Pereira acredita que se houvesse o atendimento exclusivo de traumas, seria possível também fazer as cirurgias definitivas.
O Governo do Estado e município de Natal pagam aos hospitais Médico-Cirúrgico, Memorial e Clínica Paulo Gurgel. “Se o Walfredo tiver condições de fazer as cirurgias de primeiro e segundo tempo, não teria mais sentido manter esses contratos”, avaliou a diretora geral do HWG. Entretanto, o titular da Sesap acredita que o setor privado também faz parte do SUS. “Tem que existir uma complementação do privado, filantrópico e do público. Não pensamos em deixar de ter a colaboração desses entes, mas uma parcela dessas cirurgias de segundo tempo poderão sim ser feitas lá”, disse Lagreca.
De acordo com o secretário, o governo vem desenvolvendo um plano de regionalização da Saúde, no qual sete cidades-polo terão destaque (Pau dos Ferros, Mossoró, Assu, João Câmara, Caicó, Currais Novos e Santo Antônio). É dentro desse plano que ressurge a proposta do hospital terciário.
“Ele receberia paciente com tumor cerebral, com acidente coronariano, paciente urológicos, abdominais. Hoje todos esses são atendidos no Walfredo Gurgel. E ele também poderia ser até um hospital quartenário com transplantes. O que nós transplantamos aqui no Estado são rins e córneas. Os transplantes de fígado, por exemplo, vão para o Ceará”, explicou o titular da Sesap.
Ele disse ainda que esse plano de regionalização só deve entrar completamente em prática no final deste ano. O projeto do hospital terciária ainda está no plano das ideias e não há uma previsão de quanto poderá custar.
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