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Servidores param a saúde e negociação não avança

Os Servidores da Saúde Estadual estão em greve. O encontro realizado no final da manhã de ontem na sede da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Searh), com a presença dos secretários Domício Arruda (Sesap) e Alber Nóbrega (Searh) e da comissão de negociação do Sindsaúde não foi suficiente para paralisar o movimento grevista. A proposta de aumento em 14,92% no salário-base da categoria não foi acatada pelo Governo, o que gerou a paralisação.

Paralisação também atingiu o pronto-socorro Clóvis Sarinho e o Hospital Walfredo Gurgel

O que foi oferecido para os servidores não é suficiente. A única proposta concreta apresentada foi a do pagamento de uma dívida de R$4 milhões, referente ao pagamento dos plantões atrasados para cerca de mil servidores. E esse pagamento aconteceria com uma condicionante: com a suspensão da greve. Por isso decidimos permanecer com o movimento”, explicou Sônia Maria Godeiro, diretora do Sindsaúde.

Com a paralisação, os serviços eletivos serão os mais prejudicados. Na tarde de ontem havia apenas atendimento para os pacientes que recebiam a classificação médio risco e urgência, cujos casos se enquadravam nas fichas amarelas e vermelhas. “Com a greve teremos apenas 30% dos serviços prestados funcionando, o que vai prejudicar o andamento do hospital Deoclécio Marques”, lamentou a diretora da unidade.

Entre as reivindicações gerais do Sindsaúde estão o aumento de 14,92%, adicional de insalubridade,  convocação de concursados e  sobre o adicional de insalubridade estão a exigência do pagamento imediato dos processos já liberados e o retorno do adicional para os que perderam e também para os que nunca ganharam.

O Secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda, informou que o Estado atendeu parcialmente as reivindicações, aceitando pagar os plantões atrasados em seis parcelas e que foi pedido ao sindicato um prazo de 15 dias para que o Governo pudesse encontrar uma forma de viabilizar o pedido do aumento de 14,92%, o que foi negado.

As negociações entre a Prefeitura de Natal e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsenat) ainda não avançaram, fazendo com que a categoria permaneça em greve, deflagrada na semana passada. Hoje o Sinsenat pretende acampar em frente à sede da Prefeitura como forma de contar com  o apoio da opinião pública. Para o Secretário Heráclito Noé, no momento não há como negociar, alegando que acordo foi descumprido.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto:  Aldair Dantas

 

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