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Sem falar em privatização dos Correios, novo presidente diz que missão é resgatar ‘credibilidade’

O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Floriano Peixoto Neto, novo presidente dos Correios (esq.), e de Jorge Antonio de Oliveira Francisco, novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência (dir) — Foto: Assessoria da Presidência

O novo presidente dos Correios, Floriano Peixoto Neto, afirmou nesta sexta-feira (21), que sua missão frente a estatal será de resgatar a “credibilidade” da empresa. Ele não falou nada sobre a privatização dos Correios – objetivo do presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro anunciou nesta sexta, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que Floriano Peixoto Neto deixaria a Secretaria-Geral da Presidência da República, para assumir a presidência dos Correios, no lugar de Juarez Cunha, que teve a demissão anunciada na semana passada.

Na ocasião, o presidente justificou a demissão pelo comportamento “sindicalista” de Cunha, que se manifestou contrários à privatização dos Correios, avalizada pelo presidente.

“Minha missão é resgatar a credibilidade, é fortalecer o desenvolvimento financeiro da instituição. E essa questão relativa a privatização ficará para decisão do presidente Bolsonaro”, afirmou Floriano Peixoto Neto em entrevista à imprensa logo após o anúncio no Palácio do Planalto.

Questionado sobre a privatização da estatal, Floriano disse que a questão “vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro”.

“Eu prefiro não adiantar nada neste particular. A minha missão é continuar fortalecendo o desenvolvimento da empresa, melhorar indicadores de referência, de eficiência. Essa questão ela vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro.

Durante a entrevista desta sexta, Bolsonaro afirmou que não há um prazo para privatizar os Correios, uma vez que a ação depende de aval do Congresso Nacional. “Não temos prazo, há uma intenção, sim, está no radar esta questão”, disse.

O presidente destacou que a “missão” de Floriano Peixoto é “fazer o melhor possível” para a estatal. Ele deu como exemplo de missão quase “impossível” de cumprir recuperar perdas fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, citado em investigações de casos de corrupção.

Fonte: G1

Ponto de Vista

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