As irmãs Marliete de Sousa e Marliene Moura administram uma floricultura em Natal há 14 anos. O empreendimento das duas faz parte de 35% dos negócios do Rio Grande do Norte, que são comandados por mulheres.
Os dados estão em um estudo do Sebrae RN elaborado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE (PNADC).
O estudo também detalha o perfil das empreendedoras potiguares e aponta que elas acumulam a jornada de trabalho com os afazeres domésticos. Segundo a pesquisa, 89% das donas de empresas no estado atuam por conta própria e 46% delas são chefes de domicílio.
O levantamento feito pelo Sebrae mostra ainda que o número de mulheres com pelo menos o nível médio continua maior que o dos homens – essa diferença cresceu entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021.
No RN, 21% das empreendedoras têm nível superior em termos de escolaridade, porém 61% delas só ganham até um salário mínimo. Em relação à cor, 56% das empresárias potiguares são negras e o mesmo percentual trabalha menos de 40 horas por semana – 54% dessas mulheres possuem negócios no setor de serviços.
As irmãs Marilete e Marliene também fazem parte das empreendedoras que contratam funcionário. Segundo o Sebrae, 11% das mulheres que comandam negócios no estado têm pessoas contratadas na equipe.
Há 14 anos, as irmãs decidiram aproveitar a experiência de Marliene como florista e resolveram montar um pequeno negócio, que atualmente funciona numa galeria de lojas de um hipermercado da capital.
Em 2010 as sócias chegaram a abrir uma filial em Natal, e empregaram oito funcionárias, mas tiveram que fechar após três anos. Com o investimento na atual loja, atualmente empregam quatro pessoas.
“É muito gratificante ser empreendedora, realizar sonhos e encantar a vida das pessoas todos os dias”, acredita Marilene, que aponta a principal a dificuldade.
“O nosso maior desafio atualmente é honrar com os compromissos tributários”, diz.
Quem decide abrir um negócio, sabe dos desafios que tem pela frente. Esse é o caso de Patrícia Fernandes Meireles, que juntamente com duas irmãs Priscila e Poliana, decidiu abrir uma empresa de capacitação e aprimoramento para profissionais da área da saúde (enfermeiros, odontólogos e psicólogos) no contexto das urgências e emergências.
“A ideia surgiu da vontade que tínhamos de ter uma empresa em que as três atuassem em suas áreas. Assim, montamos a Aprimore em 2018”, contou Patrícia.
À frente do negócio, as três irmãs empreendedoras precisam cuidar não só da parte das aulas, com a experiência profissional, mas também de outras atribuições para que a empresa consiga se manter e crescer.
“São muitos pequenos desafios cotidianos diários. O maior deles é conciliar tudo, sem dúvidas. Conseguir encontrar aquele ponto de equilíbrio entre as demandas da empresa, os plantões, a necessidade de estudar e se qualificar. Quando você é dona do negócio, o negócio só vai andar se você andar com ele. Só tem você pra fazer acontecer, tanto na sala de aula, como no backstage, nas redes sociais e tudo mais. Enquanto pessoa, é preciso estabelecer um ponto de equilíbrio”, relatou a empresária.
O empreendedorismo feminino no Brasil ganhou força no último trimestre do ano passado. Após recuar para um total de 8,6 milhões de donas do próprio negócio, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões (mesmo resultado alcançado no último trimestre de 2019).
O levantamento mostra que a participação feminina entre os donos de negócios empregadores também continua abaixo do período pré-crise. No final de 2019, havia 1,3 milhão de donas de empresas que contratavam empregados (o que representava 13,6% do total das Donas de Negócio). Já no final do ano passado, esse número havia recuado para 1,1 milhão (11,4% do universo).
Fonte: G1RN
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