RESILIÊNCIA: UM OLHAR EM BUSCA DE NOVOS SENTIDOS –
Viver requer passar por diversas experiências, algumas positivas e outras negativas. Alguém em algum momento já enfrentou um momento ruim, desagradável, uma separação, uma doença, a perda de um ente querido, a perda do emprego, ou mesmo desastres naturais. Alguns passaram por esses acontecimentos e buscaram uma forma de continuar, outros precisaram de ajuda para enfrentar, outros passaram pelas situações e continuaram ativos, enfrentando, pedindo ajuda e ainda conseguiram tirar boas lições, o que alguns chamam de pessoas resilientes.
Para a psicologia, sinteticamente, resiliência é a capacidade que um indivíduo ou grupo lidar com problemas, adaptar-se as mudanças, superar obstáculos ou resistir a pressões de situações adversas, buscando sempre estratégias e soluções de enfrentamento de forma ativa. Entretanto, isso não quer dizer que a pessoa encare um evento traumático sem sofrimento ou sempre de forma positiva.
O que pode vir a mudar um acontecimento é a soma de como lidar e interpretar a situação. Com isso, tornar-se importante buscar recursos em si mesmo e no ambiente que o rodeia. Pensando nisso, lidar com uma doença que ameaça a vida na adolescência, um câncer, é falar implicitamente dessa estratégia de enfrentamento e símbolo de resiliência.
No acompanhamento de adolescentes em tratamento oncológico na Casa de Apoio, é possível trazer não só um, mais vários exemplos de resiliência. Um deles é o de Pedro (nome fictício), de 16 anos, que enfrenta o câncer pela segunda vez. Com discursos sempre maduros e para além de sua idade, ele consegue mostrar em suas falas que se conhece e sabe quando quer falar dos medos e anseios ou, simplesmente, do seu jogo preferido. Relata saber todo o percurso e que encara isso como positivo, diz saber o que esperar, embora se chateie na maioria das vezes.
Pedro deu outro significado a sua primeira experiência no enfrentamento do câncer. Suas breves falas mostram que resiliência é estado, não é só ser forte o tempo todo e enfrentar tudo sozinho, é antes se conhecer, saber quando pedir ajuda, reconhecer seus medos e aprender com eles.
Adelaide Alaís Alves Targino da Silva – Psicóloga da Casa Durval Paiva, CRP 17/4085
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