RECORDAÇÕES –

O DER – Departamento de Estradas de Rodagens chegou a ser um dos órgãos públicos mais importantes do Estado, isto nas décadas de 60,70, 80. Na década de 90 começou sua decadência que vem ocorrendo até hoje. Pois bem, nesta época fiz boas amizades e sugiram vários “causos” engraçados.

Dorgival Gomes de Assis, colega engenheiro, muito calmo, inteligente, trabalhador, morou em uma casa na Romualdo Galvão que o terreno ficava atrás do terreno da minha casa. A diferença de nível de uma rua para outra dá uns cinco metros mais ou menos. Dorgival fez uma garagem com o piso inclinado para aproveitar a inclinação do terreno. Um belo dia de domingo sai de casa com a família e tranquei a casa toda. Na volta minha esposa vai abrir a janela do quarto e eu escuto um grito, corri para o quarto, para meu espanto vi um fusca pendurado no arrimo – derrubou o muro – quase entrando pela janela do quarto. Fui até a casa de Dorgi e ele preocupado me recebeu dizendo.

– Amigo me desculpa, deixei o carro na garagem e não puxei o freio de mão, aí ele desceu ladeira abaixo. Dei uma risada, e por conta disto tomamos uma cerveja.

João Soares, topógrafo, desenhista, trabalhava na Divisão de Estudos e Projetos. Airton Guerreiro, engenheiro amigo de todos. Airton convidou João para tomar umas na casa dele. Beberam além da conta e João começou a dormir na cadeira. João tinha os cabelos brancos, Airton pintava os cabelos. Pois bem Airton pega uma tinta bem preta, e passa na cabeça de João pintando todos os cabelos.

Conta João que foi chegando em casa abriu o portão colocou o carro na garagem, quando foi ouvindo de sua esposa- QUE MERDA É ESTA! João disse que não estava entendendo nada e perguntou – o que é isto mulher?

– Que é isto uma ova, trate de entrar para o banheiro e tirar imediatamente esta tinta do cabelo. João inocentemente entrou no banheiro e quando olhou no espelho teve aquele susto.

Carlos Dumaresq e George Ferreira se encontraram na cidade de Nísia Floresta, Carlos em um carro do DER, George era o prefeito da cidade. O encontro foi aquela alegria e George convida Carlos para tomar umas. Carlos agradece e disse que estava em um veículo do Estado, George diz que não é problema e beberam até tarde da noite.

Na volta o único carro que encontraram foi a ambulância do Hospital.  Vestiram-se de enfermeiro, ligaram a sirene da ambulância e vieram ate Natal.

 

Guga Coelho Leal – Engenheiro e escritor, membro do IHGRN

As opiniões emitidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores
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