Segundo os pesquisadores que estão à frente dessa operação, a projeção é que os nanossatélites sejam utilizados para fins práticos e de grande impacto social, como:
O Projeto Constelação Potiguar, que trabalha nesta operação, foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (29) no I Workshop da Constelação Potiguar, que aconteceu Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.
Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), os nanossatélites são pequenos satélites artificiais com massa menor que 10 kg, muitas vezes não chegando a pesar 1kg. Eles dispõem de estruturas reduzidas e possuem formatos padrões que, em sua maioria, têm a aparência de um cubo. Esses são chamados de cubesats.
Os modelos do Rio Grande do Norte, segundo os pesquisadores, possuem cerca de 30 centímetros de altura. A previsão é que eles sejam lançados em 2027 do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim, na Grande Natal.
Um dos pesquisadores envolvidos no projeto, o professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Moisés Cirilo explicou que o uso dos nanossatélites monitorando o território potiguar podem auxiliar em projeções ambientais, econômicas e em ações preventivas também.
“A gente pode olhar para a nossa costa, como por exemplo, o monitoramento de embarcações. Mas a gente também pode olhar para aplicações que influenciam desde o agro, de minunciosamente conseguir medir ali certas características do clima, do tempo naquela localidade, passando por aplicações que vão desde o monitoramento de rebanhos, monitoramento logístico. Mas fundamentalmente nasce do monitoramento climático a ida dos nanossatélites”, pontuou.
Segundo os pesquisadores envolvidos, o projeto busca também consolidar o Rio Grande do Norte como polo nacional de inovação aeroespacial.
Os pequisadores apontam que o RN tem uma localização estratégica, próximo à linha do Equador, ideal para lançamentos espaciais, e reúne condições únicas para se tornar referência nesse campo.
“O Rio Grande do Norte possui condições plenas de se tornar um polo aéreo espacial, porque é próximo à Linha do Equador, temos um Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, que já é histórico, desde a década de 1960 atuando nessa área”, explicou o diretor-presidente do Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), Olavo Bueno.
“Temos universidades trabalhando nesse assunto, a UFRN, o IFRN, a UERN, a Ufersa, que tem tecnologias”, reforçou.
O projeto também aposta na formação de mão de obra qualificada e no estímulo ao surgimento de startups de base tecnológica, o que reforça ainda mais o potencial transformador da iniciativa.
O diretor-presidente do PAX, Olavo Bueno, explicou ainda que a tecnologia espacial hoje se volta para o uso de pesquenos satélites, tanto pelo custo envolvido, com pela tecnologia dos grandes satélites ter ficado obsoleto.
“Quanto menor o satélite, o custo é bem menor. Então nós temos, além da diminuição do custo, uma possibilidade de fazer um atendimento de obsolescência tecnológica muito mais adequada do que para grandes satélites”, pontuou.
Além do debate do projeto, o Workshop também montou uma mesa-redonda sobre fomento e financiamento em ciência, tecnologia e inovação para debater caminhos do investimento em projetos de alto impacto.
Participam da articulação do projeto instituições públicas, acadêmicas e empresariais, como:
Fonte: G1RN
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