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Privação de sono aumenta a resistência à insulina

Pesquisadores da Universidade Columbia acabam de divulgar estudo que enfatiza os efeitos adversos da privação de sono. Financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH em inglês), o trabalho mostra que mulheres na pós-menopausa, mesmo saudáveis, se tornam um grupo de risco quando enfrentam uma rotina de noites maldormidas: as chances de desenvolverem resistência à insulina e diabetes do tipo 2 se elevam bastante.

O ideal é dormir entre sete e nove horas todas as noites. Estudos anteriores já associavam a privação de sono a alterações no metabolismo da glicose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, mas a maioria era realizada apenas com homens e se limitava a um período curto. A nova pesquisa reuniu somente mulheres e criou um cenário de problemas moderados: elas tinham que se deitar mais tarde do que estavam acostumadas. Foi o bastante para a resistência à insulina subir dramaticamente.

O organismo dessas mulheres que apresentavam um bom padrão de sono, com duração média de sete horas, reagiu mal depois de submetido a uma alteração em sua rotina: durante seis semanas, elas passaram a dormir uma hora e meia mais tarde que o habitual. O resultado: os níveis de insulina aumentaram cerca de 12%; entre as que estavam na pré-menopausa, chegaram a 15%; no grupo na pós-menopausa, atingiram 20%.

“Ao longo da existência, as mulheres enfrentam diversos períodos durante os quais dormem mal: depois do nascimento dos filhos, no climatério e na pós-menopausa. Por isso, têm uma percepção mais aguda que os homens de não conseguirem descansar o suficiente”, afirmou a professora Marie-Pierre St-Onge, diretora do centro de excelência do sono da Universidade Columbia.

A epidemia de déficit de sono vem ganhando atenção crescente da Sociedade para a Neurociência. Esse foi tema de destaque no evento anual da entidade, ocorrido na semana passada. Aproximadamente um em cada três adultos relata dormir mal. Segundo Robert Greene, professor de psiquiatria da Universidade do Texas, “por que dormimos continua sendo um dos enigmas da neurociência”.

 

 

 

 

Fonte: G1

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