Rebeldes que vieram da Líbia atacaram um posto de fronteira no dia 11 de abril, quando houve eleições no país. Na segunda-feira, Déby havia sido declarado o vencedor da eleição presidencial –ele ia para o seu sexto mandato. No entanto, a eleição foi marcada pelo boicote da oposição.
Os organizadores de sua campanha afirmaram, na segunda-feira, que ele estava se juntando às tropas que enfrentavam os rebeldes na fronteira com a Líbia, que estavam atravessando o deserto em direção à capital de Ndjamena.
Déby tinha 68 anos. Ele tomou o poder do Chade em uma rebelião, em 1990, e era um dos líderes mais longevos da África.
Aliado na luta contra extremistas
Os países do Ocidente viam Déby como um aliado na luta contra extremistas islâmicos, como o Boko Haram, grupos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.
Déby estava lidando com um descontentamento da população pela forma como ele gerenciava as reservas de óleo do país e com a oposição.
Filho vai assumir o país
O filho de Déby, Mahamat Kaka, foi nomeado presidente interino por um conselho de dirigentes militares.