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Potiguar e família ficam com casa submersa após enchentes no RS: ‘Só pegamos documentos e roupas’

Casa ficou submersa na água em Canoas — Foto: Divulgação

Um potiguar precisou sair às pressas de casa com a família após as enchentes que atingem parte do Rio Grande do Sul chegarem ao bairro dele no município de Canoas, que fica na Região Metropolitana de Porto Alegre e é uma das cidade mais afetadas pela tragédia.

Horas depois do potiguar Elikson Medeiros, a mulher Vitória Lisboa e os dois filhos deixarem o local, a casa ficou completamente submersa, com apenas o telhado acima do nível da água. Segundo o casal, eles perderam praticamente todos os bens materiais.

Mais de 80 pessoas já morreram no estado por conta dos temporais nos últimos dias, e há mais de 100 desaparecidos. A matéria foi atualizada por volta das 15h desta segunda-feira (6).

O administrador Elikson, que é natural de Macaíba e mora há três anos no RS, deixou a casa onde vivia com a família na noite de sexta-feira. As imagens que mostram a residência completamente engolida pela água foram registradas por vizinhos que foram resgatados no sábado.

“Nós não imaginávamos realmente que a água iria chegar ao nosso bairro, tendo em vista que nós moramos em torno de 5 a 7 quilômetros de distância do rio [Guaíba]”, contou o potiguar Elikson.

Ele explicou que esposa saiu de casa com as filhas por volta das 19h da sexta-feira, após a notícia de que um dique no bairro vizinho havia rompido. Ele permaneceu na casa até por volta de meia-noite.

“Eu fiquei pra acompanhar a subida das águas, se realmente chegaria, mas também pra evitar o saqueamento, que já estava acontecendo em outros bairros que já estavam alagados. Só que a água subiu muito rápido”, disse.

Elikson disse que no momento em precisou sair de casa, a água já estava na altura do joelho. “Só deu tempo de pegarmos a pasta de documentos e a muda de roupas. O restante tudo ficou”, falou.

Natural de Macaíba, o administrador Elikson se mudou para o Rio Grande do Sul há três anos, onde se casou com a esposa Vitória Lisboa. Os dois tem dois filhos – um menino e uma menina.

Após a cheia, o casal buscou abrigo na casa da mãe de Vitória, que fica em uma área mais alta da cidade de Canoas.

“A cidade está sitiada, nós estamos em racionamento de água. Nós temos muita dificuldade de acesso a outras regiões da cidade. Cerca de 80 mil famílias estão desabrigadas, inclusive a nossa”, disse.

O casal compartilhou nas redes sociais todo o drama pelo qual passa e pediu ajuda em uma campanha de arrecadação iniciada por amigos e familiares. Os dois também pediram orações pela família e pelas vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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