Já reparou que Facebook e Instagram têm mostrado conteúdo de contas que você não segue junto com postagens de seus amigos e de páginas que você curtiu? Essa é aposta da Meta, dona das duas plataformas, para continuar aumentando sua base de usuários.
A empresa tem trabalhado com o que chama de “social discovery” (descoberta social, em tradução livre). O conceito é usado para indicar o novo foco das plataformas, como disse Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, em reunião com investidores no início de fevereiro.
“O Facebook e o Instagram estão deixando de ser organizados apenas em torno de pessoas e contas que você segue para mostrar cada vez mais conteúdo relevante recomendado por nossos sistemas de inteligência artificial”, afirmou.
A mudança também foi comentada na segunda-feira (13) pelo diretor do Facebook, Tom Alison, em entrevista a jornalistas da América Latina, na qual o portal g1 participou com exclusividade para o Brasil.
“Vamos ser mais do que algo sobre amigos”, afirmou Alison. Segundo ele, a ideia é que o Facebook seja capaz de te conectar com “as pessoas que você conhece, as pessoas que você quer conhecer e as pessoas que você deveria conhecer”.
“E muito disso é respondendo às tendências que estamos vendo com os mais jovens e garantindo que o Facebook seja capaz de atender às suas necessidades”, disse.
Em dezembro de 2022, o Facebook atingiu a marca de 2 bilhões de usuários diários ativos. A Meta não divulga dados específicos do Instagram, mas sua família de aplicativos (Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp) somou 2,96 milhões de usuários diários ativos no período.
O TikTok, por sua vez, afirma desde 2021 que tem mais de 1 bilhão de usuários – esse é o número oficial mais recente.
O Facebook e o Instagram usam há anos algoritmos que mostram primeiro no feed as postagens que podem chamar mais a sua atenção. Mas as duas passaram a mostrar também o que usuários não seguem após o crescimento de seu concorrente.
O TikTok, desenvolvido pela chinesa ByteDance, tem na sua página principal uma recomendação de vídeos em alta, em sua maioria de perfis que não são seguidos pelos usuários.
Para Tom Alison, do Facebook, o TikTok se saiu bem ao mostrar para o mundo “como combinar um formato mais envolvente, que é o vídeo curto, com recomendações avançadas de inteligência artificial”.
Mas ele defende que, neste momento, “o TikTok está querendo ser mais social como o Facebook”.
Para o executivo, provas disso são tentativas do TikTok de fazer os usuários se conectarem mais com amigos para compartilhar vídeos e enviar mensagens.
Isso porque, segundo ele, além de sugerir algo interessante, as redes querem estimular seus usuários a tomarem alguma ação a partir daquele conteúdo, seja enviando para amigos ou compartilhando em um grupo. “O TikTok não tem isso agora, mas o Facebook tem”, afirmou.
Fonte: G1
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