Em comparação à pesquisa de 2010, a população chinesa cresceu 5,38% (72 milhões de habitantes), segundo o Departamento Nacional de Estatísticas.
A China prevê que a curva de crescimento populacional irá atingir o pico em 2027, quando a Índia deverá ultrapassá-la e se tornar o país mais populoso do mundo.
A população chinesa começará então a diminuir, até chegar a 1,32 bilhão de habitantes em 2050, segundo as projeções.
Já a Índia tem 1,38 bilhão de habitantes e sua população cresce a uma média de 1% por ano, segundo estudo divulgado no ano passado pelo governo do país.
A taxa de natalidade vem caindo no país desde 2017, mesmo com a flexibilização em 2016 da política do filho único, que autorizou o nascimento do segundo filho (e já há pedidos para o fim desse limite).
A taxa caiu para 10,48 a cada mil habitantes em 2019, o nível mais baixo desde a fundação da China comunista, em 1949. Foram 14,65 milhões de nascimentos.
A queda da taxa de natalidade tem várias razões: diminuição do número de casamentos, custo de vida e gravidez mais tardia das mulheres, que priorizam a carreira profissional, entre outras.
Em 2020, ano marcado pelo início da pandemia do novo coronavírus, o número de nascimentos caiu ainda mais, para 12 milhões.
O porta-voz do Departamento Nacional de Estatísticas, Ning Jizhe, reconheceu que a pandemia “aumentou a incerteza da vida cotidiana e a preocupação com o nascimento de um filho”.
Segundo dados do Censo chinês, o país passou de 264 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a 18,7% da população e um aumento de 5,44% na comparação com 2010.
Já população em idade ativa (entre 15 e 59 anos) caiu para 63,35% da população, uma redução de 6,79% em uma década.
“O maior envelhecimento da população exerce uma pressão contínua sobre o equilíbrio demográfico a longo prazo”, admitiu o Departamento Nacional de Estatísticas, responsável pelo Censo.
Com o envelhecimento da população, em março deste ano o Parlamento aprovou um plano para aumentar progressivamente a idade de aposentadoria nos próximos cinco anos.
O censo chinês foi concluído em dezembro passado, com a ajuda de 7 milhões de voluntários, e o resultado foi divulgado com semanas de atraso.
No Brasil, o Censo também seria realizado em 2020, mas foi adiado devido à pandemia. A pesquisa deveria ocorrer neste ano, mas o governo federal cortou a verba necessária para realizá-la.
Após a decisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou em 28 de abril que o governo federal tome as providências para fazer o Censo neste ano.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a pesquisa, afirmou que a não realização do Censo neste ano vai afetar as ações governamentais no pós-pandemia.
Fonte: G1
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