O ex-campeão mundial de boxe Acelino “Popó” Freitas está desde o começo da tarde desta segunda-feira (29) na sala de cirurgia de um hospital da Rede D’OR, em Salvador. A informação foi confirmada pelo g1 junto a assessoria de imprensa do atleta.
Imagens de raio-X, às quais o g1 teve acesso, mostram uma fratura na mão direita do atleta. A equipe de Popó não detalhou a lesão, mas confirmou que ele “quebrou a mão na confusão”. A fratura é uma consequência da briga generalizada que marcou o fim da luta contra Wanderlei Silva, no último sábado (27), em São Paulo.
O procedimento cirúrgico deve durar cerca de 2h30.
Segundo a nota enviada à reportagem, Popó realizou exames de cabeça, que não identificaram fraturas cranianas, embora tenha sido constatado um sangramento interno já controlado. O comunicado reforça que o lutador está clinicamente estável.
Ortopedista pela Universidade de São Paulo e especialista em lesões esportivas da Clínica Sartor, Bruno Butturi afirma que a radiografia indica uma fratura diafisária do primeiro metacarpo, principal osso do polegar.
Trata-se de um osso fundamental para a mobilidade da mão porque sustenta o movimento de pinça, que permite a preensão firme de objetos e é considerado um dos diferenciais anatômicos do ser humano em relação a outros primatas.
“É uma lesão da base do polegar. O osso está quebrado e desviado, o que exige cirurgia. Se fosse apenas imobilizado, o risco de sequelas funcionais seria alto, especialmente em um atleta que depende das mãos para competir”, explica Butturi.
Segundo o médico, o tratamento é cirúrgico e envolve a fixação do osso com placa e parafusos ou, em alguns casos, com pinos introduzidos por pequenas incisões.
“Com a cirurgia, a reabilitação começa mais cedo. O paciente pode mexer a mão já no dia seguinte, sem carga, e em seis semanas costuma estar liberado para atividades de academia. Para o boxe, o retorno é mais lento, cerca de dois meses”, acrescenta.
Ortopedista e vice-presidente da Sociedade Interamericana de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna, João Paulo Bergamaschi reforça que a necessidade de cirurgia existe uma vez que a fratura é instável.
“O processo de consolidação óssea leva de seis a oito semanas. Popó tem uma luta marcada para 1º de novembro, mas dificilmente estará recuperado a tempo de competir nesse nível.”
O médico, que também é diretor da Atualli Spine Care, reitera que a cirurgia é de pequeno porte e muitas vezes pode ser feita com anestesia local e sedação, o que reduz riscos e facilita o início precoce da reabilitação intensiva.
Depois da operação, os especialistas explicam, a reabilitação deve ter apoio de terapia ocupacional para garantir força, mobilidade e evitar deformidades residuais.
O episódio ocorreu após o confronto no Spaten Fight Night, em São Paulo. A luta terminou de forma polêmica, com desclassificação e protestos, e logo em seguida membros das duas equipes invadiram o ringue, iniciando uma confusão generalizada, registrada em vídeos e transmitida ao vivo.
Em meio ao tumulto, Popó acabou lesionando a mão – segundo a própria equipe, algo inédito em seus 35 anos de carreira profissional.
Fonte: G1
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