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PF e CGU investigam corrupção em contratos firmados durante a pandemia em São Gonçalo do Amarante, RN

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram uma operação, na manhã desta segunda-feira (19) para investigar suposto caso de corrupção e lavagem de dinheiro em ações de dispensas de licitações, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

Os contratos investigados envolvem fornecimento de equipamentos e mão de obra para o Hospital de Campanha do município durante a pandemia da Covid-19.

Cerca de 20 policiais federais, além de auditores da CGU cumprem quatro mandados de busca e apreensão, dentro da Operação Lectus II, em São Gonçalo do Amarante, Natal e Ouro Branco. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Federal.

Em nota encaminhada ao portal g1, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante disse que as possíveis irregularidades teriam ocorrido em contratos na área da saúde, executados e pagos no período de 2020 – 2021, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Emídio.

Ainda de acordo com a nota, o atual prefeito Eraldo Paiva determinou ao Secretário Municipal de Saúde, Jalmir Simões, fornecesse todas as informações necessárias aos órgãos de controle.

“A atual administração, pautada pela transparência e correção dos atos, estará à disposição de todo e qualquer esclarecimento sobre o ocorrido”, disse.

Eraldo Paiva era vice-prefeito e assumiu a gestão municipal em maio de 2022 após a morte de Paulo Emídio.

Segundo a PF, a ação visa apurar o mesmo grupo empresarial investigado na Operação Lectus, que teria celebrado irregularmente contratos com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para prestação de serviços de locação de equipamentos médicos, fornecimento de acessórios e insumos para implantar leitos clínicos, além de locação de mão de obra, instalação de rede de oxigênio e fornecimento de oxigênio para o Hospital de Campanha do município.

De acordo com os investigadores, ao longo da execução dos contratos em 2020 e 2021, que somam mais de R$ 3,5 milhões, foram identificados pagamento de “vantagem indevida” a um gestor do município, que teria recebido o dinheiro por meio de um terceiro.

“Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por montagem nas dispensas de licitação, corrupção ativa ou passiva, além de lavagem de dinheiro e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão”, disse a PF, em comunicado à imprensa.

Segundo a PF, o nome da operação faz referência ao objeto da investigação, leito (lectus em latim) de hospital.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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