Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
A Petrobras anunciou nessa segunda-feira (18) que realizará em 19 de agosto uma assembleia de acionistas para avaliar a nova lista de candidatos ao Conselho de Administração, conforme comunicado.
A companhia ainda disse que, em reunião extraordinária realizada nesta data com participação apenas de seus membros que não foram indicados para nova eleição do colegiado, validou integralmente as análises do Comitê de Elegibilidade (Celeg) em relação aos candidatos indicados pelo acionista controlador e pelos minoritários para o conselho.
Na última semana, o comitê avaliou que dois dos sete indicados do governo para o novo conselho de administração da Petrobras não atendiam aos requisitos para ocupar o cargo.
São eles Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro e Ricardo Soriano de Alencar, ambos escolhidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Em seus cargos atuais, ambos têm informações privilegiadas que podem ir contra interesses da Petrobras, favorecendo o acionista majoritário da estatal, a União, segundo o Blog do Valdo Cruz.
Dos sete nomes analisados pelo conselho, cinco foram considerados aptos para exercer a função: Gileno Gurjão Barreto, indicado para ser o novo presidente do Conselho de Administração, Edison Garcia, Iêda Aparecida Cagni, Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider.
No fim de junho, o Conselho de Administração da Petrobras já elegeu Caio Mário Paes de Andrade como o novo presidente da empresa. Ele substituiu José Mauro Ferreira Coelho.
O conselho possui 11 integrantes. Além dos oito indicados pelo governo – incluindo Caio Paes de Andrade – , há três eleitos por acionistas minoritários, detentores de ações preferenciais e pelos empregados da empresa.
A pressão aumentou depois que a Petrobras anunciou um novo reajuste dos combustíveis. No dia 17 de junho, o preço médio de venda da gasolina nas distribuidoras teve alta de 5% e o do diesel, mais de 14%. A Petrobras não reajustava o preço da gasolina havia 99 dias, desde o dia 11 de março. O último reajuste do diesel tinha sido em 10 de maio, 39 dias de intervalo.
De olho na reeleição, Bolsonaro elevou o tom das críticas contra a administração da Petrobras em razão dos reajustes nos preços dos combustíveis e chegou a chamar de “estupro” o lucro da estatal.
Andrade disse que não recebeu orientações do governo em relação à mudança da política de preços da estatal. Ele, porém, recusou um convite do Conselho de Pessoas da estatal para dar explicações sobre o assunto.
Fonte: G1
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