Astrônomos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) publicaram na revista norte-americana “The Atronomical Journal” um trabalho sobre um método mais eficiente para buscar planetas semelhantes à Terra, em zonas habitáveis. O método será aplicado aos dados do satélite Wfirst da Nasa, que é a próxima missão espacial planejada para a busca por exoplanetas com microlentes.
Um novo método para descobrir planetas fora do sistema solar faz parte da tese de doutorado do pesquisador Leandro Almeida, que se baseou na teoria da Relatividade Geral, do físico alemão Albert Einstein.
Leandro e o orientador dele descobriram que é possível identificar pequenos planetas através da observação do movimento das estrelas pelo telescópio.
O brilho de uma estrela aumenta quando outra se aproxima da nossa linha de visão e diminui à medida em que elas se afastam. A queda da luminosidade nem sumpre uniforme é, para os pesquisadores, a indicação da presença de planetas em órbita. Isso tudo só é possível observar com lentes especiais.
“O objetivo da astronomia é achar vida fora da Terra em outros planetas. As técnicas que existem tentam descobrir isso. Só que microlentes gravitacionais são mais sensíveis para esse tipo de detecção. A gente está justamente entrando nessa caçada agora, com o nosso método proposto”, explica Leandro Almeida.
Esse trabalho é importante porque os métodos usados atualmente só detectam planetas muito maiores que o nosso e que estão muito perto do seu sol, portanto, com pouquíssimas chances de encontrarmos vida. Já com essa técnica fica mais fácil e mais rápida a identificação de planetas como a Terra e com maiores possibilidades de serem habitados.
“Para a gente aumentar as chances de encontrar vida como a gente conhece no nosso mundo, procurar planetas pequenos como a terra, e distâncias como a Terra tem do Sol, aumenta, e muito, a probabilidade de a gente encontrar vida como a gente conhece”, ressalta José Dias do Nascimento Júnior, professor de Astronomia da UFRN.
O método vai ser aplicado nos dados do satélite Wfirst da Nasa, ainda sem data definida para o lançamento. Mas já é um grande passo dado por pesquisadores brasileiros, na Atronomia mundial.
Fonte: G1RN
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