Já ouvi de vários “psicanalistas” de internet que Bolsonaro é “maluco”, “doido” e “psicopata”. Até um ex-Ministro da Justiça sugeriu que fosse criada uma junta para atestar a possível insanidade do Presidente. Por que estas vozes não propõem o mesmo para o ministro Dias Toffoli?
O atual Presidente do STF, em maio passado, chegou a afirmar que “se não houvesse esse STF não haveria combate à corrupção no Brasil”. Surtou?
Agora declarou “nós, enquanto Judiciário, enquanto Suprema Corte, somos editores de um país inteiro, de uma nação inteira, de um povo inteiro”. Confundiu um poder estatal com a editoria de opinião de um jornal ou de livros. Tais editores, estes sim, podem decidir o que vale a pena para ser lido pelos seus leitores. Ademais, os bons editores são aqueles que dialogam com os escritores em vez de empurrar goela abaixo suas opiniões.
Para Toffili, todavia, os ministros do STF podem decidir o que todos os brasileiros devem ou não escrever e dizer. Autoritarismo na veia. Em qualquer democracia esta não é a função do STF. É, no mínimo, fornecer segurança jurídica algo que esta Corte não o faz.
Já que comecei mencionando psicanalistas, termino com uma reflexão de Carl Jung: “O amor não é o oposto do ódio. O poder é o oposto do amor”.
Jorge Zaverucha – Mestre em Ciência Politica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Chicago e Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFPE
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