1- A OMS informa que os acidentes de trânsito são a oitava causa de mortes no mundo. Em 2018, morreram 38.651 pessoas no Brasil. Quase a metade do número de homicídios brasileiros.
Qual a solução? A saída mais rasteira seria proibir a circulação de automóveis. Como isto é impossível nas sociedades ocidentais, uma séria de medidas são tomadas para minorar o número de mortes: “Lei Seca”; radares; estradas seguras; cadeirinha de crianças no banco detrás e até melhoria no atendimento médico-hospitalar etc. Afora o grande número de vitimados, há um custo mundial de 3% do PIB para enfrentar os custos desta catástrofe.
Curioso, é que quando há um número maior de mortes no Brasil, muitas destas pessoas que não são contra a circulação de automóveis, posicionam-se a favar do desarmamento da população. Como se existisse uma causalidade entre o numero de circulação de armas e o aumento ou diminuição do número de homicídios.
Estamos vendo como a ciência está patinando no combate ao covid-19 por não entender perfeitamente como o vírus se multiplica. As causas de homicídios por armas de fogo ou brancas são multicausais. Achar que só existe uma única causa explicativa além de equivocado, é temeroso.
2- Faleceu hoje no Rio de Janeiro, Luizinho Drumond presidente e patrono da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
Em nota postada nas redes sociais a Escola diz: “Hoje, a Imperatriz chora, todo sambista chora. Que Deus receba nosso patrono de braços abertos e que ele cuide de nós, como sempre fez em vida, onde quer que esteja”.
Não existe vácuo na política. Quando o Estado não cuida de seus cidadãos, o “bicho” o faz.
3- Recente pesquisa do Datafolha atesta que 75% dos brasileiros apoiam a democracia. Alvissaras.
Contudo a cientista politica Amy Smith é cética em relação a estes dados. Ou seja, calma com o andor que o santo é de barro, especialmente, em um país onde discute-se não apenas se haverá intervenção militar ou o que o valha, mas, também, quando.
Para Smith, “há estudos que sugerem que quando a democracia está em crise, ocorre o que acadêmicos chamam de resposta termostática. Se fica muito quente num recinto, o termostato liga o ar refrigerado. No caso da democracia, há evidências que mostram que, se as coisas ficam ruins, o apoio a ela cresce. Isso é real em particular com pessoas que se opõem ao regime autoritário, mas ocorre mesmo com os que se beneficiam dele. Não estou dizendo que o
Brasil viva hoje em um regime autoritário, apenas que quando a democracia é ameaçada em um país, as pessoas passam a apoiá-la bastante”.
Como creio que a “quentura” máxima já passou seria bom uma nova rodada de pesquisa da Datafolha para saber se o apoio `a democracia arrefeceu. Nada garante que a temperatura possa voltar a esquentar.
Jorge Zaverucha – Mestre em Ciência Politica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Chicago e Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFPE
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