1- OS DOIS GENERAIS –
A democracia pode ser vista como um jogo de poderes. Jogo este que possui regras que precisam ser respeitadas. Uma delas é contraintuitiva: militares armados devem obedecer a civis desarmados. Regra difícil de ser cumprida mundo afora. Vejamos dois recentes casos.
O Chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA, General Mark Milley, pediu desculpas públicas por ter aparecido ao lado do então presidente Trump em ato político. Afirmou: “minha presença naquele momento e naquele ambiente criou a percepção de envolvimento na política interna”.
Já o General Villas Bôas reafirmou, para o pesquisador Celso Castro, os termos de seu tuíte, e ainda revelou que o mesmo foi redigido em conjunto com o Alto Comando do Exército. Foi uma clara ação de política interna para pressionar o STF a votar contra a concessão de habeas corpus a favor de Lula. Dois generais e duas culturas políticas distintas. Lá a democracia é um direito da cidadania. Aqui, uma concessão castrense. Lá uma democracia. Aqui, uma semidemocracia.
2- O Presidente cria aglomeração e nada acontece. Quando o canto Belo o faz, é preso. Dois pesos e duas medidas.
Jorge Zaverucha – Doutor em ciência política pela Universidade de Chicago (EUA), é professor titular do departamento de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco.
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