O AMOR DE DEUS: O NOSSO AMOR – João Batista Soares de Lima

O AMOR DE DEUS: O NOSSO AMOR – 

“Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim o enviou, dizendo: ‘A meu filho respeitarão’. “Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa’. (Marcos 12:6,7).

O capítulo 12 de Marcos trata de vários ensinamentos importantes para o nosso crescimento espiritual. A parábola dos lavradores trata do cuidado e do amor de Deus para com a humanidade, assim como da ignorância e do apego do homem aos prazeres e bens materiais – o apego às coisas deste mundo.

Ao longo dos tempos, Deus nos tem enviado homens evoluídos espiritualmente para nos guiar no caminho da Verdade. No entanto, há aqueles que, por não cultivarem o amor, não entendem e não aceitam seus ensinamentos.

Há 2.000 anos, Deus enviou seu próprio filho. Este nos trouxe a excelência de todos os ensinamentos, da Verdade que devemos conceber. Hoje, a humanidade bebe dessa Fonte. É Ele quem nos conduz à vida eterna.

Então Jesus lhes disse: “Dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E ficaram admirados com ele. (Marcos 12:17) Na famosa frase “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” está o grande ensinamento de como devemos nos conduzir nesta dimensão. Enquanto estivermos aqui, temos que observar as regras sociais, colocando, porém, em primeiro lugar, os ensinamentos espirituais do nosso Mestre, o Cristo-Jesus, ou seja, buscando o Reino de Deus e a sua justiça.

“Quando os mortos ressuscitam, não se casam nem são dados em casamento, mas são como os anjos nos céus.” (Marcos 12:25)
Nesta revelação, vislumbramos a divindade da nossa essência. O casamento serve apenas à esta dimensão, a este mundo; não perdura além desta vida. No entanto, tratemos de compreender, desde já, a singeleza dos relacionamentos humanos, não nos limitando às formalidades das regras sociais, mas sabendo que o amor deve prevalecer além dos vínculos da consanguinidade ou dos laços matrimoniais desta dimensão, pois, em níveis espirituais, prevalece a afinidade de almas.

“Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vocês estão muito enganados! ” (Mateus 12:27) É importante nos sentirmos vida, espírito, o que verdadeiramente somos – e não corpo, matéria. Deus é Espírito e importa que O amemos em espírito e em verdade.

“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. (Marcos 12:30,31)

Aqui está o maior e o mais importante de todas regras de vida. Sem amor é impossível alcançarmos a perfeição! E é impossível amarmos a Deus sem amarmos ao próximo. Amar a Deus implica amar a tudo e a todos, pois tudo foi feito por Ele, e todos nós somos Sua imagem e semelhança, por mais discrepante possa ser a aparência e o comportamento de certos homens.

“Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses receberão condenação mais severa!” (Marcos 12:40) Referindo-se aos mestres da lei – equivalente aos padres, pastores e demais líderes religiosos de hoje – Jesus nos previne a respeito de seus reais interesses, pois muitos estão, infelizmente, presos aos vícios e prazeres materiais desta dimensão, esquecidos e afastados dos verdadeiros ensinamentos do Cristo-Jesus. Esses deveriam se converter! Cuidado com eles!

“Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as contribuições, e observava a multidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”. (Marcos 12:41-44)

O exemplo da viúva reflete o que ela tinha na alma. Quem é amor transborda amor. “A árvore boa dá bons frutos. A árvore má dá frutos ruins”. Cuidemos, pois, de ser amor, amando a Deus sobre todas as coisas e a nossos irmãos como a nós mesmos! Amém!

 

 

 

João Batista Soares de Lima – Ex-secretário de Tributação e Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão.

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores
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