O atacante Neymar disse, em depoimento prestado na noite dessa quinta-feira (6), que gravou a primeira parte do vídeo publicado em sua conta no Instagram, em que aparece negando ter cometido estupro, mas que um integrante de sua assessoria e um técnico em informática foram os responsáveis por juntar o vídeo às mensagens que ele havia trocado com a mulher que o acusa.
O jogador é investigado pela divulgação de imagens íntimas da modelo Najila Trindade. Quando o teor completo foi publicado nas redes sociais, o nome, o rosto e fotos íntimas da jovem acabaram vazando. O jogador do Paris Saint Germain disse ainda não ter conhecimento técnico para fazer a postagem do vídeo com as mensagens.
Neymar também admitiu ter liberado o teor da conversa, mas declarou, no depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que orientou que preservassem as partes íntimas da mulher, mas que houve um descuido e alguns trechos acabaram vazando.
Neymar vai apresentar o assessor e o técnico em informática, que serão intimados a depor na DRCI. Todos são investigados pela divulgação das imagens íntimas da mulher, cujo crime prevê penas de um a cinco anos de prisão.
Neymar tentou negociar para prestar depoimento na sede do Serviço Aeropolicial (Saer), na Lagoa, onde tem um heliponto. Ele iria para lá às 16h desta quinta, mas o delegado Marcus Vinícius Braga, secretário da Polícia Civil, não permitiu, já que pareceria um privilégio ao jogador. “Ele tem que depor na delegacia que investiga o caso”, disse a assessores.
A opção, então, era ir até a Cidade da Polícia, na Zona Norte da cidade, de helicóptero, o que não foi permitido por medida de segurança. Como o helicóptero particular de Neymar é todo preto – igual aos da Polícia Civil – havia risco de traficantes das favelas vizinhas, Manguinhos e Jacarezinho, atacarem a aeronave a tiros. Ele, então, parou numa base do Galeão e de lá seguiu numa van.
No fim da manhã desta sexta (7), a modelo Najila Trindade Mendes de Souza, que acusa o jogador de estupro e agressão, chegou à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, para prestar depoimento sobre a acusação que fez de estupro e agressão contra o jogador.
Segundo ela, os crimes teriam acontecido durante encontro com o atacante em Paris no dia 15 de maio. Najila chegou com seus advogados, foi cercada pela imprensa e entrou na delegacia com a cabeça coberta por um casaco preto.
A delegada Juliana Lopes Bussacos, que investiga as acusações de estupro e agressão, tem em mãos uma carta precatória com duas perguntas que devem ser feitas a Najila no inquérito que apura a exposição de imagens íntimas dela em redes sociais pelo atacante.
A primeira delas: se Najila confirma que as conversas expostas por Neymar foram realizadas. E a segunda: se ela autorizou a publicação ou se compartilhou as imagens e mensagens com outras pessoas ou grupos.
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