Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu and his wife Sara gesture as Netanyahu speaks following the announcement of exit polls in Israel's parliamentary election at the party headquarters in Tel Aviv, Israel April 10, 2019. REUTERS/Ammar Awad
O partido Likud, do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está na frente com uma vantagem apertada sobre a coalizão centrista Azul e Branco, de Beni Gantz, com 97% dos votos apurados, após as eleições legislativas realizadas na terça-feira (9).
Apesar da ligeira vantagem, as projeções apontam que o Likud deve obter o mesmo número de cadeiras (35) no Knesset (o Parlamento israelense) que o de seu principal adversário, o partido Azul e Branco, do general Benny Gantz.
Porém, Netanyahu e seu partido têm maior capacidade de fazer alianças. Assim, o Likud e um grupo de partidos aliados da direita poderão formar uma coalizão e garantir 65 do total dos 120 assentos do Knesset, que é o suficiente para consolidar a maioria e formar o novo governo.
Ainda durante a apuração, Netanyahu reivindicou a vitória em um discurso para os integrantes de seu partido e seus apoiadores em Tel Aviv. Ele considerou ter obtido “uma tremenda vitória”.
Netanyahu busca seu quarto mandato consecutivo e quinto no geral, incluindo um período em que esteve no poder nos anos 90. Caso confirme mais uma vitória, ele garante um lugar na história como o primeiro-ministro a passar mais tempo no cargo, superando o fundador de Israel, David Ben-Gurion.
O general Benny Gantz também comemorou o desempenho do partido Azul e Branco. “É um dia histórico, mais de um milhão de pessoas votaram em nós. O presidente deve nos atribuir a responsabilidade de formar o próximo governo porque somos o partido mais importante”, declarou.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a vitória de Netanyahu é “um bom sinal para a paz” e que ele deve conseguir atingir a paz no Oriente Médio.
A participação eleitoral nessas eleições foi de 4.016.310 eleitores, cerca de 67%, quase 4% a menos do que nas últimas eleições legislativas, em 2015, informou o jornal “Times of Israel”.
A campanha eleitoral de três meses se concentrou muito mais nas pessoas do que em temas. Netanyahu tentou retratar seu oponente como fraco e inexperiente. Gantz, por sua vez, tentou capitalizar uma série de investigações de corrupção contra o premiê. O procurador-geral de Israel recomendou que Netanyahu seja acusado de suborno e violação de confiança, mas ele nega qualquer irregularidade.
Nenhum partido israelense conseguiu uma maioria absoluta até hoje, o que força os partidos maiores a formarem blocos com aliados menores.
Por isso, após a confirmação dos resultados, dá-se início a um período de intensas negociações para formar um governo de coalizão nos próximos dias.
Após a eleição, o presidente de Israel se reunirá com chefes de partido e selecionará o partido que ele acredita ser mais capaz de formar uma coalizão. Esse partido – geralmente, mas nem sempre a maior legenda – tem quatro semanas para formar a coalizão. Um novo governo terá mandato de quatro anos, mas divergências entre partidos muitas vezes resultam em eleições antecipadas.
Se nenhum dos grupos for capaz de formar uma coalizão, Israel poderá enfrentar a perspectiva de uma segunda eleição ainda em novembro deste ano.
Na terça-feira, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, expressou seu desejo de que essas eleições tragam a paz e disse estar preparado para retomar as negociações se o direito internacional for respeitado.
Mas, diante dos dados, os resultados que dão vantagem a Netanyahu, o negociador palestino Saeb Erekat disse que os israelenses disseram nas urnas “não à paz”.
“Os israelenses votaram para manter o status quo. Disseram ‘não’ à paz e ‘sim’ à ocupação”, avaliou Saeb Erekat em um comunicado.
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