Apesar do ritmo menor de contratação observado este ano, as perspectivas de contratações temporárias no comércio são positivas. Confirmada a previsão de crescimento das vendas no comércio varejista ampliado para 2012 em 6,9% em relação ao ano passado, o cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deverá registrar a contratação líquida (admissões menos demissões) de aproximadamente 210,8 mil empregados no comércio entre os meses de setembro e novembro deste ano.

Deste total, 134,4 mil deverão ser contratados sob o regime temporário e treinados para atender às vendas de final de ano. “Confirmado este quadro, a geração sazonal de mão-de-obra pelo comércio apresentará um acréscimo de 1,3% ante os 132,7 mil postos verificados no mesmo período do ano passado”, aponta Marianne Hanson, da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turimo (CNC). Do total das vagas a serem criadas no comércio, 93,7% (125,9 mil) serão abertas no varejo.

Especificamente nesse subsetor, a forte oscilação sazonal nas vendas estimula a contratação e o treinamento de mão-de-obra temporária nos três meses que antecedem o pico do seu faturamento anual. De acordo com a CNC, a expectativa é que, esse ano, os empresários devem concentrar ainda mais suas contratações nos meses de setembro a novembro para atender as necessidades de mão de obra adicional, associadas a uma expectativa de um reaquecimento das vendas para o Natal.

A entidade projeta que o saldo líquido de contratações formais do setor para este ano somem 282,4 mil, um crescimento anual de 3,3% do estoque de trabalhadores do comércio. O melhor desempenho esperado do volume de vendas nos ramos de hiper e supermercados, bebidas e fumo associado, também deverão se destacar na contratação temporária com a criação líquida de 24,8 mil vagas (19,7% do total).

Finalmente, estabelecimentos comerciais especializados na comercialização de artigos de uso pessoal e doméstico deverão absorver 12,2% das vagas extraordinárias (15,4 mil). De janeiro a agosto de 2012 o comércio gerou 72,1 mil postos de trabalho formal, o que representa um crescimento de apenas 0,85% do estoque de trabalhadores do setor.

Fonte: CNC

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