Cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda estão se infectando por HIV todos os anos, enquanto as novas drogas têm reduzido a taxa de mortalidade relacionada ao vírus e os soropositivos têm vivido cada vez mais. A conclusão é de um estudo global publicado nesta terça-feira (19) pela revista “The Lancet HIV”. O número de novas infecções estacionou nos últimos 10 anos depois de uma queda drástica após o pico registrado em 1997, quando 3,3 milhões de pessoas foram infectadas.
O estudo foi publicado em meio à Conferência Internacional de Aids, em curso em Durban, na África do Sul. O relatório fala em um “cenário preocupante de progresso lento na redução de novas infecções por HIV”, segundo o autor principal do estudo, Haidong Wang, do Instituto de Métrica e Avaliação (IHME) da Universidade de Washington, em Seattle.
A situação pode ser agravada por causa da estagnação dos fundos para programas de HIV e Aids. “Portanto, um aumento drástico dos esforços de governos e agências internacionais será necessário para atender a demanda de estimados US$ 36 bilhões todos os anos para realizar o objetivo de acabar com a Aids até 2030”, disse o diretor do IHME Christopher Murray em uma nota.
Nos últimos 15 anos, os países contribuíram com US$ 110 bilhões para programas de HIV e Aids.
Hoje, existem cerca de 38,8 milhões de pessoas vivendo com HIV. Em 2000, avia 28 milhões de pessoas com o vírus. As mortes anuais por Aids caíram de um pico de 1,8 milhão em 2005 para 1,2 milhão em 2015.
Na semana passada, a Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, tinha divulgado um relatório sobre o tema e alertado que a redução de novas infecções por HIV em adultos tem estagnado.
Segundo o relatório da Unaids, na maioria das regiões, não houve progresso entre 2010 e 2015. No Leste Europeu e Ásia Central, por exemplo, o número de novas infecções entre adultos cresceu 57% no período. O Caribe registrou um aumento de 9%; já o Oriente Médio e o norte da África viram um aumento de 4%. Na América Latina, o crescimento nesse período foi de 2%.
Nos últimos cinco anos, houve apenas discretos declínios de novos casos na Europa Ocidental e Central, na América do Norte e na África Central e Ocidental.
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