Uma paciente norte-americana com insuficiência renal está livre da diálise depois de receber o transplante de um rim de porco. Towana Looney estava na fila de espera há oito anos, passou pela cirurgia no último mês e já está em casa. Atualmente, ela é a única pessoa no mundo vivendo com um órgão de porco.
Towana doou um rim para a mãe, que teve insuficiência renal, em 1999. Anos depois, durante a gravidez, ela teve uma complicação por pressão alta e acabou desenvolvendo a doença. Em dezembro de 2016, ela começou o tratamento com hemodiálise e, um ano depois, entrou na lista de transplantes, mas nunca encontrou um doador compatível.
Com oito anos de espera sem um rim compatível, ela recebeu autorização para realizar um xenotransplante – um rim de porco geneticamente modificado.
O procedimento foi liderado pelo NYU Langone Transplant Institute. O rim que ela recebeu começou a produzir urina antes mesmo de ela acordar da cirurgia, e exames de sangue mostram que está eliminando creatinina, um produto residual, de forma adequada. Towana teve alta do hospital no dia 6 de dezembro.
Em um vídeo divulgado pelo hospital, ela contou que já sente sua vida voltar ao normal, com coisas que antes não conseguia fazer, como recuperar o apetite e conseguir comer refeições inteiras.
“Eu costumava fazer uma tarefa, sentar para descansar, e depois fazer outra tarefa. Agora eu sou multitarefas”, disse Towana em entrevista.
A paciente é a única viva com o rim de porco. Outros quatro pacientes receberam o órgão nos últimos anos, mas eles não resistiram. Os pacientes estavam muito doentes e morreram meses depois.
Um dos casos foi um homem que em março deste ano passou por um xenotransplante liderado por um médico brasileiro. A opção era a única para o paciente que tinha uma saúde debilitada depois de anos de tratamento. Ele morreu dois meses depois.
Segundo os médicos, ela vai ser acompanhada por um mês com visitas diárias ao hospital e a previsão é que tenha alta definitiva em três meses.
A cirurgia de Looney é a mais recente de uma série de procedimentos semelhantes conhecidos como xenotransplante, que é a prática de transplante de órgãos entre espécies. O órgão é de um porco, mas geneticamente modificado para ser melhor aceito no corpo humano.
Neste caso, o rim tinha dez modificações genéticas que incluem a remoção de três antígenos imunogênicos, que podiam reforçar a resposta imunológica humana e causar a recusa. Além de um um receptor de hormônio de crescimento suíno, para evitar que ele ficasse desproporcional ao corpo humano.
Ainda foram adicionados seis transgenes humanos, para ajudar que ficasse mais parecido com o órgão humano e reduzir a probabilidade de rejeição.
O rim foi transplantado para o abdômen inferior de Looney após uma cirurgia de sete horas.
Fonte: G1
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