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Moradores de Queimados contam com delivery de livros durante a pandemia

Uma biblioteca municipal em Queimados, na Baixada Fluminense, está fechada desde o começo da pandemia. Mesmo assim, o serviço de empréstimo de obras literárias continua a todo vapor. O projeto Zé Delivros faz entregas de livros nas casas dos leitores.

“O Zé Delivro é um resultado de um festival literário, o Festival Literário da Baixada Fluminense, o Fliba, que nasce na pandemia. Aí surgiu a ideia com nome de votação popular, de entregar livros nas casas das pessoas. Através de um celular, ela manda um Whatsapp, escolhe um livro que está na rede da biblioteca e recebe em casa”, contou Daiane Brasil, idealizadora do projeto.

Alice Baltar, leitora assídua, encomentou o livro “Ataque dos Titãs”. Ela já pegou mais de 15 livros e vai dividir a leitura da obra com a irmã. Ela gravou um vídeo falando sobre o projeto e postou na internet.

“Você pode pedir um livro da biblioteca pelo WhatsApp deles. E eles levam até a sua casa. Os livros sempre estão higienizados. Eles tomam todo o cuidado E trazem para sua casa de uma forma muito bonitinha”, disse Alice.

Cada leitor pode pegar até três livros. Basta acessar as redes sociais da biblioteca. São 1.970 obras entre best sellers, clássicos nacionais e internacionais e até livros em braile. Outro destaque do projeto são as versões em quadrinhos de obras de Machado de Assis e Lima Barreto.

“A gente conta também com autores da Baixada. Assim como Dudu de Morro Agudo, Verônica Cunha, com vários títulos e produções também da Baixada Fluminense”, explicou Daiane.

O secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Queimados destaca a importância do projeto.

“Entendemos que este projeto que foi criado para um momento pandêmico. Certamente vai ter que durar por muito tempo, porque o livro precisa estar livre e caminhando na casa das pessoas, impactando novas gerações de leitores formados para esse novo momento que se estabeleceu”, afirmou Rômulo Sales.

A leitora Alice conta que o livro não substitui o contato, mas faz diferença no dia a dia.

“Eu estou conseguindo falar muito mais palavras. Meu vocabulário está muito mais amplo. Estou sendo transportada para muitos outros universos e gosto muito disso. Eu acho que, se não fossem os livros, eu não sei o que seria do meu isolamento, da minha quarentena. Eu consigo me distrair. É uma coisa que me alegra muito”, afirmou a adolescente.

Fonte: G1

Ponto de Vista

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