O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu cerca de 10% entre março de 2014 e dezembro de 2016. É a maior destruição de atividade econômica da história do País. Porém, alguns indicadores, como renda e consumo, mostram algumas discrepâncias. Em 2016, o consumo das famílias caiu 8,5%, enquanto a massa real de rendimentos ficou apenas 1,1% menor. Isso pode refletir uma precaução por parte dos trabalhadores, que, com medo do futuro, reagiram como se tivessem sido demitidos. Se a renda cai muito menos que o consumo, significa que uma parte da população decidiu formar uma poupança preventiva. Conforme o cenário político for se desanuviando e a economia parar de gerar indicadores negativos, a confiança irá melhorar e o consumo represado tenderá a reaquecer.
O governo federal tenta acelerar essa recuperação com algumas medidas, como a liberação do FTGS, a queda dos juros e novas regras para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Economista acreditam que este ano o fluxo nas lojas não deve piorar, o que é um indicativo de um ano um pouco melhor. Além da cautela dos consumidores, outra barreira a ser superada pelos varejistas é o endividamento elevado das famílias, que acaba se transformando em inadimplência. Um levantamento do birô de crédito SPC Brasil e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 58,3 milhões de brasileiros estão com o nome sujo na praça, o que representa quase 40% dos adultos.
A poupança preventiva e o endividamento excessivo descritos acima atingem de forma diferente cada um dos grupos sociais. As classes A e B1, cuja renda média domiciliar supera os R$ 9 mil, conseguem administrar melhor suas dívidas e ainda poupar, já que é mais fácil cortar supérfluos na crise do que itens básicos. Os mais ricos, contudo, não estão blindados ao desemprego. Já nas classes B2, C1 e C2, que receberam milhões de integrantes nos anos pré-crise, formando um grupo denominado nova classe média, o endividamento é um fator preocupante. Esse grupo representa 65% da população. Mas a decisão do governo de liberar, em março, o saque do FGTS das contas inativas pode representar um alívio no orçamento doméstico.
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