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Mais 3 ministros do governo Boris Johnson renunciam aos cargos

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, atende a sessão do parlamento — Foto: Jessica Taylor/Handout via REUTERS

Mais três ministros do governo do premiê britânico Boris Johnson renunciaram ao cargo nesta quarta-feira (6). O número de baixas entre os integrantes do governo desde terça-feira chegam a 30.

A debandada ocorre em meio a denúncias de abuso sexual do ex-secretário Christopher Pincher. Jonhson é acusado de saber das condutas do ex-secretário antes mesmo de nomeá-lo (leia mais abaixo).

Ao todo, 5 dos 23 ministros do governo entregaram os cargos, inclusive o ministro das Finanças Rishi Sunak, dizendo que o líder britânico não tem mais a confiança deles e mergulha seu governo em uma crise.

Além deles, outros membros do governo de Johnson, como Bim Afolami, vice-presidente do Partido Conservador, entregaram os cargos.

Chris Pincher, responsável pela disciplina de voto parlamentar dos deputados conservadores, renunciou na última quinta-feira (30) depois de ser acusado por apalpar dois homens em um clube privado de Londres conhecido como Carlton Club.

Pincher renunciou ao posto de responsável pela disciplina do partido, mas continua como deputado, o que motivou pedidos de expulsão e de uma investigação interna.

Já nesta terça-feira, um ex-funcionário graduado do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de mentir sobre se ele sabia das queixas anteriores de má conduta sexual feitas contra Pincher.

Muitos dos parlamentares disseram estar cada vez mais frustrados em defender o que alguns dizem ser um governo cheio de escândalos.

As partidas começaram no final da tarde de terça-feira com o secretário de Saúde Sajid Javid.

Confira a lista de renúncias:

  • Alex Burghart, ministro de aptidões
  • Alex Chalk, procurador-geral da Inglaterra e País de Gales
  • Andrew Murrison, enviado comercial para Marrocos
  • Bim Afolami, vice-presidente do Partido Conservador
  • Claire Coutinho, PPS para o Tesouro
  • Craig Williams, PPS do chanceler
  • David Johnston, PPS para o Departamento de Educação
  • Duncan Baker, PPS para o Departamento de Nivelamento, Habitação e Comunidades
  • Felicity Buchan, PPS no Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial
  • Jo Churchill, ministra júnior do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais
  • John Gleen, secretário de economia
  • Jonathan Gullis, PPS para Secretário de Estado da Irlanda do Norte
  • Julia Lopez, ministra de mídia, dados e infraestrutura digital
  • Kemi Badenoch, ministra da igualdade
  • Laura Trott, Secretária Parlamentar Particular (PPS) do Departamento de Transportes
  • Lee Rowley, ministro de negócios
  • Mims Davies, ministra do Emprego
  • Neil O’Brien, ministro do nivelamento
  • Nicola Richards, PPS do Departamento de Transportes e MP
  • Rachel Maclean, ministra da proteção
  • Rishi Sunak, ministro das Finanças
  • Robin Walker, ministro de estado para os padrões escolares
  • Sajid Javid, secretário de Saúde
  • Saqib Bhatti, PPS para Secretário de Estado da Saúde e Assistência Social
  • Selaine Saxby, PPS para Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais
  • Stuart Andrew, ministro júnior da habitação
  • Theo Clarke, enviado comercial ao Quênia
  • Victoria Atkins, ministra júnior do Ministério do Interior
  • Virginia Crosbie, PPS para o Gabinete do País de Gales
  • Will Quince, ministro das crianças e famílias

 

Além das saídas, o premiê enfrenta críticas de parlamentares do próprio partido.

Os legisladores do Partido Conservador, Chris Skidmore e Tom Hunt, apresentaram separadamente cartas de desconfiança ao primeiro-ministro Boris Johnson nesta quarta-feira, enquanto o líder britânico enfrenta pedidos cada vez mais intensos para deixar o cargo.

Skidmore pediu mudanças nos regulamentos do Partido Conservador para pedir outro voto de confiança no primeiro-ministro: “É vital, portanto, que o comitê 1922 reconsidere urgentemente as regras que impedem que um novo voto de desconfiança ocorra”.

Fonte: G1

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