O presidente da França, Emmanuel Macron, aproveitou a comemoração do Dia da Europa, na segunda-feira (9), para propor um redesenho do mapa político do continente a fim de abarcar a Ucrânia e outras democracias, como Moldávia e Geórgia, antes mesmo de serem aceitas oficialmente no clube europeu.
Para isso, ele sugeriu a criação de um novo organismo – batizada de comunidade política europeia –, que poderia incluir até os que já se foram, como o Reino Unido.
A justificativa que o presidente francês deu ao Parlamento Europeu é muito simples e reflete os mecanismos engessados e burocráticos do bloco. O processo de adesão de um novo membro à União Europeia costuma ser moroso e, no entender de Macron, a UE não pode ser, a curto prazo, o único meio de estruturação do bloco europeu.
Atualmente seis países dos Balcãs – Albânia, Bósnia, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte e Sérvia – estão na fila, sem previsão de prazo para se tornarem membros da UE.
Uma versão parecida dessa proposta foi apresentada anteriormente pelo ex-presidente François Mitterrand por ocasião da desintegração da União Soviética. A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro passado, exigiu da UE respostas rápidas de ajuda ao país, assim como o clamor pela sua inclusão no bloco de 27 membros.
“A Ucrânia, por seu combate e sua coragem, já é hoje um membro do coração de nossa Europa, de nossa família, de nossa união”, conforme ele resumiu, explicando que o formato do novo organismo não impediria o processo regular de adesão de países na UE.
Macron tocou em outro ponto vulnerável, ao defender também a revisão dos tratados que regem o clube europeu, como forma de simplificar a tomada de decisões. A proposta de reformas vem ecoando no Parlamento e parece ter o apoio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O presidente francês consentiu e advogou pela aprovação das decisões por maioria qualificada. A exigência atual de unanimidade entre os 27 membros barrou recentemente o avanço de propostas significativas durante a crise migratória e a pandemia de Covid-19.
A contar pela rápida reação de 13 países, não será fácil empreender esta reforma. Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Polônia e Romênia estão no grupo que assinou um documento resistindo ao que chamaram de “tentativas prematuras de iniciar um processo de mudança”.
Fonte: G1
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