Juscelino Filho entregou o cargo nessa terça-feira (8), após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento em desvio de emendas parlamentares enquanto era deputado federal.
No mesmo dia, o blog do Valdo Cruz informou que Pedro Lucas era o principal cotado para se tornar ministro – um parlamentar do mesmo partido e do mesmo estado de Juscelino.
A escolha do político ainda não foi oficializada no Diário Oficial da União. Aliados de Lula acreditam que isso acontecerá nos próximos dias, após o presidente retornar ao Brasil e se reunir com Pedro Lucas, atual líder do União Brasil na Câmara.
Lula está em Honduras para a cúpula da Celac, que reúne países latino-americanos e caribenhos, e tem previsão de desembarcar em Brasília na madrugada desta quinta (10).
A reunião com Pedro Lucas ainda não foi agendada. Mas, mesmo com Lula no exterior, os acertos entre o governo e o União Brasil avançaram.
De acordo com auxiliares do Planalto, Lula conheceu Pedro Lucas na viagem oficial à Ásia, há pouco mais de uma semana.
O presidente teria “simpatizado” com o líder do União Brasil. A indicação de Lucas como substituto de Juscelino é defendida também pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um dos caciques do partido.
Segundo relatos, Lula ficou com uma impressão positiva do deputado maranhense.
A articulação para Lucas se tornar ministro avançou antes mesmo de Juscelino ser demitido após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma investigação sobre desvio de emendas.
Juscelino Filho nega irregularidades. Lula, no entanto, teria orientado que ele pedisse demissão para se concentrar na defesa.
Auxiliares de Lula acertaram com o União Brasil a manutenção de um nome do partido no Ministério das Comunicações, que responde pela política de telecomunicações, radiodifusão e serviços postais. A legenda comanda a pasta desde o começo deste terceiro mandato de Lula.
Lucas é da ala mais governista do União Brasil. Era aliado do então governador Flávio Dino no Maranhão e chegou a fazer campanha junto a apoiadores de Lula em 2022.
O pai do líder, Pedro Fernandes, é prefeito da cidade de Arame e foi do grupo político de Jackson Lago, também de esquerda.
Como um político clássico do centrão, Lucas tem boa relação com figuras menos governistas, como Antônio Rueda e ACM Neto. No Maranhão, ele também é visto com bom trânsito na família Sarney.
A ida do deputado para o governo ajudaria o Planalto a segurar o apoio de ao menos parte do União Brasil, dono de uma das maiores bancadas da Câmara.
Uma ala mais à direita da sigla defende o desembarque do governo e a construção da pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. No que depender do Planalto e de Alcolumbre, não há hipótese de desembarque neste momento.
Fonte: G1
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