Entrevista publicada no blog de Thaisa Galvão
Visto como um vereador polêmico, radical em suas posições, e sempre contrário às gestões do Município, Lucena surpreendeu ao dar uma entrevista e afirmar sobre o desejo de presidir a Casa com o propósito de dar independência ao legislativo.
Transformar o poder em autônomo para tratar com a Prefeitura, “de igual para igual”, acabando com a regra de prefeito despachar com presidente de Câmara como um ser superior.
E caso seja eleito, o que parece que não será nem um pouco difícil, Lucena quer cortar privilégios.
Thaisa Galvão – Como surgiu essa candidatura?
Fernando Lucena – Eu dei uma entrevista onde falei de meus compromissos como o combate a essa divisão que tem na Câmara de alto clero e baixo clero. Falei que temos um legislativo fraco, omisso. Eu penso em uma gestão republicana. A Câmara não pode ser uma subsecretaria da Prefeitura. O Poder Legislativo tem que ser autônomo, o que não significa que será contra a Prefeitura, mas terá que tratar de igual pra igual, com o mesmo poder.
Thaisa Galvão – Você pretende fazer muitas mudanças?
Fernando Lucena – A TV Câmara tem que valorizar mais o legislativo, você liga a TV hoje e está passando Sarney há não sei quantos anos. As coisas acontecem na cidade, os vereadores têm projetos interessantes e a TV não mostra.
Thaisa Galvão – E quais outras propostas do candidato a presidente?
Fernando Lucena – Eu acho que o presidencialismo é muito forte na Casa, eu quero criar um colegiado pra se reunir duas vezes por mês e discutir a gestão juntos. Quero fortalecer as comissões que praticamente nem existem. Quero informatizar o legislativo pra que você acesse o site procurando tal projeto e consiga saber tudo sobre tal projeto. Para a população poder cobrar. Quero democratizar a Câmara, dar autonomia ao poder legislativo, dar transparência.
Thaisa Galvão – Você já conta com apoio de vereadores antigos e novos?
Fernando Lucena – Exatamente, uns novos e uns velhos. E o prefeito Paulinho Freire (vereador eleito) foi decisivo. Aí fechamos um grupo.
Thaisa Galvão – Você, pelo seu estilo polêmico, vai cortar privilégios na Câmara?
Fernando Lucena – Todos. A Câmara está muito batida, muito apanhada. Eu quero cortar todos os privilégios fora da lei. Imagine um senador ter cargo na Câmara.
Thaisa Galvão – E tem?
Fernando Lucena – Teeeemmm…
Thaisa Galvão – Você já foi chamado pelo prefeito eleito Carlos Eduardo de “palito de fosco (fósforo) queimado. Mas aí apoiou a candidatura dele no segundo turno. Significa que já fizeram as pazes e você apoiará a gestão dele?
Fernando Lucena – Nã nã nã nã não… No PT eu vou fazer oposição a Carlos Eduardo. Ninguém do PT fará parte do governo, está na resolução do partido.
Thaisa Galvão – Então o que significou o seu apoio?
Fernando Lucena – Havia proposta para que as correntes do PT, que tem um bocado de corrente, apoiasse a candidatura dele. E eu apoiei para não parecer radical. Mas cumpri a resolução do apoio crítico. Não fui a comício. Agora teve corrente que exagerou; foi a comício, apareceu na televisão…
Thaisa Galvão – Você se refere aos deputados Fátima Bezerra e Fernando Mineiro?
Fernando Lucena – Mais a Fátima. Mineiro não foi nem à comemoração de Carlos Eduardo e está cumprindo a resolução.
Thaisa Galvão – Como você vai continuar essa campanha para chegar à presidência?
Fernando Lucena – Conversando com transparência. A gente não pode contaminar a eleição da Câmara com a bancada da Prefeitura. Nada de reunião trancado em quarto de hotel, corda de caranguejo. O que não impede que na mesa diretora tenha alguém que seja da bancada da Prefeitura.
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