A LG anunciou nesta segunda-feira (5) que vai encerrar a produção de celulares. No Brasil, a medida deve impactar diretamente a fábrica da sul-coreana em Taubaté, no interior de São Paulo, a única da companhia no país voltada para a produção de smartphones. A unidade, que também produz monitores, tem cerca de 1 mil funcionários. Desse total, 400 estão alocados na área celulares.
A produção de monitores em Taubaté não deve ser afetada pela medida. O anúncio desta segunda também não deve afetar a outra fábrica que a LG mantém no país, que fica em Manaus (AM) e produz aparelhos de ar-condicionado, geladeiras e outros eletrodomésticos da chamada linha branca.
Com o anúncio desta segunda-feira, a LG se torna a primeira grande empresa que produz celulares a se retirar deste mercado.
A sul-coreana afirma que o fim das operações foi definida após sucessivos prejuízos na área. Antes, a companhia havia tentado vender todo o setor, mas, sem sucesso, optou pelo encerramento das atividades.
Os trabalhadores da divisão de celulares da fábrica de Taubaté aprovaram estado de greve em 26 de março. Na ocasião, eles buscavam negociação com a empresa diante das incertezas.
A TV Vanguarda, afiliada da TV Globo na região do Vale do Paraíba, entrou em contato com a LG para questionar sobre qual deve ser o futuro dos trabalhadores da fábrica, mas não havia obtido resposta até por volta de 8h30.
Em janeiro, outra multinacional que atua no país fez anúncio que deve impactar a economia brasileira e provocar perda de empregos, também com impacto direto em Taubaté.
A montadora Ford anunciou que encerrará a produção de veículos em suas fábricas no Brasil em 2021. Ao todo, 5 mil empregos devem ser afetados em Taubaté, Camaçari (BA) e Horizonte (CE).
O futuro da LG já era especulado pela imprensa internacional desde o início do ano. Em fevereiro, uma notícia veiculada pelo jornal “The Korea Times” informava que a LG havia iniciado as negociações para a venda da produção global de celulares da marca.
No entanto, no fim de março a Bloomberg publicou que após o fracasso das negociações com uma empresa alemã e outra vietnamita, a empresa sul-coreana iria fechar o setor em vez de vendê-lo.
Procurado o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté disse que a empresa não informou sobre os impactos da decisão em relação aos trabalhadores e à fábrica de Taubaté.
A entidade sindical afirmou que tem reunião agendada com a direção nesta terça (6). Reforçou ainda que busca desde janeiro reuniões com a empresa, mas não foi atendido.
De acordo com o site Statcounter, que mensura a participação de marcas no mercado de celulares, atualmente a LG tem 6,5% de participação no mercado de smartphones no Brasil e 1,6% no mercado global, onde já chegou a registrar 4,1% em 2014. No Brasil, ela chegou a ter 16,1% do mercado em 2013.
Fonte: G1
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