Você percebeu que tem menos leite e ovos nos supermercados? Estes itens estão sendo enviados em menor volume pelos produtores, aponta o Índice de Ruptura da consultoria Neogrid. E uma pesquisa ainda em andamento feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP) aponta forte elevação dos preços do leite em julho.
De acordo com o levantamento, a indisponibilidade do leite longa vida nas gôndolas dos supermercados no mês de junho atingiu o maior patamar em um ano e o segundo maior desde janeiro de 2019. O índice de junho foi de 19,4%, diante de 18,8% no mês anterior.
Houve queda na produção de leite, o que resultou na diminuição da captação do alimento pelas indústrias e cooperativas de laticínios em mais de 10% no primeiro semestre deste ano, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges.
Além da bebida, o ovo também está passando pelo mesmo problema, diz a Neogrid, com uma queda no fornecimento de 19,4% em junho, frente a 17% em maio.
Esse movimento é motivado por alguns fatores, aponta o professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Kanter.
Além de reduzir o volume de leite, a alta dos custos de produção fez com que muitos produtores saíssem da atividade, afirma Borges, presidente da Abraleite.
Na prática, há um aumento dos preços desses itens nas gôndolas, diz Kanter. Em junho, o leite ficou cerca de 10% mais caro em relação a maio, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. Já na comparação com junho de 2021, a alta foi de 37,61%.
No IPCA do mês passado, o preço dos ovos ficou estável. Contudo, em relação a junho de 2021, há um encarecimento de 18,86%.
Diferente do leite, que é um produto com uma procura que se mantém no mesmo patamar ao longo do ano, o ovo tem sido mais buscado pelos brasileiros para substituir as carnes, que estão mais caras frente à queda do poder aquisitivo da população, diz o professor da FGV.
Para ele, no setor de ovos, o que tem pesado mais é realmente a elevação dos preços e não a queda na oferta.
Kanter acredita que a tendência para os próximos meses é de que os preços continuem altos e a baixa oferta se mantenha, pois não deve haver grandes mudanças no cenário atual.
Fonte: G1
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