As taxas de juros médias cobradas no cartão de crédito rotativo e no cheque especial pelas instituições financeiras nas operações com pessoas físicas registraram alta em outubro deste ano e continuaram acima da marca de 300% ao ano, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (24).
Em outubro, os juros médios das operações com cartão de crédito somaram 337,9% ao ano, com aumento de 5,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior (332,4% ao ano). Já a taxa média cobrada no cheque especial avançou de 321,3% ao ano, em setembro, para 323,7% ao ano em outubro – uma alta de 2,4 pontos percentuais.
O cartão de crédito rotativo e o cheque especial estão entre as linhas de crédito mais caras do mercado. segundo especialistas, elas só devem ser utilizadas em momentos de máxima emergência e por um prazo curtíssimo, já que os juros continuam em um patamar muito alto, considerados “proibitivos”.
A recomendação é que os clientes bancários substituam essas modalidades por linhas mais baratas, como, por exemplo, o crédito consignado, em que as prestações do empréstimo são descontadas da folha de pagamentos.
Na tentativa de reduzir os juros do cartão, em março o governo anunciou novas regras, com vigência a partir do mês seguinte, em abril. Uma delas prevê que o rotativo só pode ser usado até o vencimento da fatura seguinte.
Com o novo formato, o consumidor só pode fazer o pagamento mínimo de 15% do cartão por um mês. Na fatura seguinte, o banco não pode mais rodar a dívida: o cliente paga o valor total ou precisa parcelar a dívida em outra linha de crédito, com o juro mais barato.
De acordo com o Banco Central, os juros médios das operações de crédito com recursos livres (sem contar BNDES, crédito rural e imobiliário) atingiram 59,5% ao ano em outubro no caso dos empréstimos para pessoas físicas, uma alta de 0,3 ponto percentual na comparação com setembro.
Também avançou, em outubro, a taxa média de todas as operações (pessoas físicas e jurídicas), para 43,6% ao ano, contra 43,3% ao ano em setembro. No caso dos empréstimos para as empresas, também com recursos livres, a taxa somou 23,3% ao ano em outubro, com alta marginal de 0,1 ponto percentual na comparação com o mês anterior.
A alta dos juros bancários em outubro acontece em momento de recuo da Selic, a taxa básica de juros da economia, fixada pelo Banco Central, que influencia a chamada “taxa de captação” dos bancos, ou seja, quanto eles pagam pelos recursos. Desde outubro do ano passado, a taxa Selic caiu 6,75 pontos percentuais, de 14,25% ao ano para 7,5% ao ano.
Apesar do aumento no mês passado, os números do BC mostram que as instituições financeiras repassaram toda a queda da taxa Selic, e ainda baixaram os juros um pouco mais. Desde outubro, a taxa cobrada das empresas caiu 7,1 pontos percentuais, a das pessoas físicas recuou 14,8 pontos percentuais e a taxa total (empresas e pessoas físicas) recuou 10,6 pontos percentuais.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3730 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5580 EURO: R$ 6,259 LIBRA: R$ 7,1290 PESO…
A Netflix anunciou na manhã desta sexta-feira (5) acordo de compra dos estúdios de TV e cinema…
A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (3), em Natal, um dos suspeitos de partipação na morte da…
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (5) marcar para os…
A Polícia Federal prendeu um investigado por contrabando de cigarros em flagrante após localizar material configurado…
A Justiça do Distrito Federal determinou que o Airbnb pague, na íntegra, os custos de uma…
This website uses cookies.