Categories: Blog

Júri condena integrantes de grupo de extermínio por assassinato na Grande Natal

Júri terminou na noite de quarta-feira (10), em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Dois homens acusados de integrar um grupo de extermínio que teria cometido 14 assassinatos em Ceará-Mirim, na Grande Natal, entre a noite do dia 20 e madrugada do dia 22 de fevereiro de 2017, após a morte de um policial militar, foram condenados pelo júri popular na noite desta quarta-feira (10).

A condenação foi por um dos assassinatos, cuja vítima foi Pedro Henrique da Silva. Os réus foram sentenciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado consumado, com aumento de pena por ter sido praticado em atividade típica de grupo de extermínio.

Os condenados são Diego Cruz da Silva, condenado a 19 anos e 4 meses de reclusão; e Creginaldo Costa da Cunha Santos, condenado a 20 anos e 8 meses de reclusão.

Um terceiro acusado do crime não foi julgado, porque morreu durante a ação, em decorrência de problemas de saúde.

Segundo a Justiça, ficou comprovado que os autores do crime invadiram a casa da vítima durante a madrugada, “todos armados e em supremacia numérica de forças”, arrastaram o homem pelo pescoço para fora da residência e o executaram na rua, com tiros na cabeça, mesmo diante das súplicas da vítima e dos familiares.

Ainda de acordo com a Justiça, os familiares da vítima tiveram que abandonar a própria residência e fugiram para a mata por cinco dias, dormindo abaixo de um cajueiro e sobre uma lona. Depois, eles deixaram a terra e passaram a integrar o programa de proteção a testemunhas.

Os dois réus participaram do julgamento por videoconferência. Diego Cruz da Silva está detido no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No depoimento à Justiça, ele confessou que estava no local do homicídio e que fazia parte do grupo de extermínio, mas negou ter sido o autor dos disparos que levaram a vítima a óbito.

Já Creginaldo Costa da Cunha Santos, interrogado por videoconferência por ter comprovado à Justiça estar doente, negou ter qualquer participação no crime.

Após o júri, a juíza Eliana Alves Marinho negou aos réus o pedido de recorrerem em liberdade, mas concedeu direito de Creginaldo à prisão domiciliar, por causa do estado de saúde.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,2970 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5030 EURO: R$ 6,1830 LIBRA: R$ 7,0830 PESO…

23 horas ago

Rodoanel é liberado após acidente com 5 carretas bloquear faixas na região de Embu das Artes

O Rodoanel foi liberado após um acidente envolvendo cinco carretas na manhã desta quinta-feira (4) provocar o bloqueio…

23 horas ago

CNU 2025: prova discursiva terá redação e questões; veja como funciona cada modelo

A prova discursiva da segunda edição do Concurso Nacional Unificado, aplicada neste domingo (7), é uma…

23 horas ago

PIB brasileiro fica estável e cresce 0,1% no 3º trimestre, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil variou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, informou o…

23 horas ago

‘Choques e queima de equipamentos’: Maternidade é parcialmente esvaziada em Natal por causa de problemas elétricos

Pacientes da Maternidade Escola Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte,…

23 horas ago

Lula abre reunião do Conselhão, que deve fazer balanço do grupo na COP 30 e discutir rumos da economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta quinta-feira (4), a 6ª plenária…

23 horas ago

This website uses cookies.