Durante o “Brazil Invest 2012”, em Hong Kong, o Diretor-geral do CERNE disse ontem aos chineses que é preciso entender os desafios que o Brasil enfrentou para ajudar a construir um futuro de parcerias sólidas entre os dois países.
O diretor-geral do CERNE, Jean-Paul Prates, falou ontem para mais de 300 empresários e analistas de investimentos de toda a Ásia sobre as oportunidades no setor de petróleo e gás no Brasil. O evento “Brazil Invest 2012” ocorre esta semana no Renaissance Harbour View, em Hong Kong, e reúne especialistas e líderes empresariais dos dois países para tratar de vários setores, inclusive mineração e terras raras, petróleo, gás e energia, agronegócio, comércio exterior, finanças e mercados de capitais.
Prates falou sobre o contexto brasileiro em petróleo e gás e explicou os desafios, impasses e superações que o Brasil teve e ainda tem que enfrentar para transformar a auto-suficiência em petróleo em benefício geral para toda a sociedade.
“Só quem compreende os desafios que o Brasil teve que enfrentar para chegar até a atual situação de conforto energético de que desfruta atualmente, saberá aproveitar as oportunidades resultantes”, explicou o especialista, para em seguir apontar detalhadamente cada um dos passos históricos até descrever o atual status regulatório, operacional e industrial do setor no Brasil.
O diretor-geral do CERNE assegurou aos presentes (a maioria composta por executivos de empresas e analistas do mercado financeiro asiático), que “como qualquer país de grande importância para o futuro do mundo, o Brasil tem suas complexidades e idiossincrasias.” Segundo ele, as oportunidades no Brasil ficarão mais acessíveis a quem for capaz de compreender isso, e fizer seu dever de casa, sem esperar que surjam projetos ou negócios “fantásticos”, que não deem trabalho ou não representem risco.
“No Brasil, não existe negócio fácil ou projeto sem risco. Nem no Pré-Sal, nem em qualquer outro setor. Desconfiem sempre de quem lhes vender isso”, alertou. “O Brasil, como a China, tem oportunidades para quem se dedica a entendê-lo”, concluiu.
Jean-Paul Prates ficará em Hong Kong por mais dois dias, para reuniões solicitadas por empresas e líderes empresariais durante o encontro. “É claro que conversaremos também sobre as oportunidades específicas no Rio Grande do Norte e no Nordeste, como sempre dou um jeito de fazer. O CERNE tem um papel fundamental na inserção da nossa região junto a este tipo de reunião internacional, trazendo o RN e o Nordeste à mesma altura do Rio ou de São Paulo, que sempre contam com representantes regionais que acabam puxando tudo para lá. É preciso trabalhar duro para competir com os pesos pesados”, assegura. “Temos nossas oportunidades específicas a apresentar e discutir. É o que fazemos em todas as vezes em que nos inserimos nestes eventos.”
Da redação de Nelson Freire, com informações da Assessoria CERN, para o Blog Ponto de Vista
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