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Índice de inadimplência do consumidor cresce 19,6%

Os consumidores encontram cada vez mais dificuldades para honrar compromissos com as condições atuais da economia. Levantamento divulgado ontem pela Serasa Experian revela que a inadimplência subiu 19,6% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

De acordo com a Serasa Experian, o baixo crescimento da economia, a inflação perto do teto e o aumento dos juros são os principais responsáveis pelo aumento da inadimplência no acumulado de 12 meses. Em relação a agosto, no entanto, o indicador caiu 0,8%, o segundo recuo mensal seguido.

Conforme a entidade, as quedas mensais ocorreram não porque os consumidores passaram a pagar as prestações em dia, mas porque estão evitando assumir novos compromissos financeiros. Esse movimento interfere no volume de inadimplência, mas não em intensidade suficiente para reverter a alta acumulada em 2014.

Valor
Nos nove primeiros meses do ano, o valor médio da inadimplência com os bancos caiu 4,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as demais categorias apresentaram alta. O valor médio das dívidas não bancárias, dos cheques sem fundos e dos títulos protestados subiram 15,1%, 5,3% e 4,4%, respectivamente.

Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas com os bancos caiu no acumulado dos nove meses de 2014 sobre mesmo período de 2013 para R$ 1.265,75. Já o valor das dívidas não bancárias subiu para R$ 363,46; dos cheques sem fundos cresceu para R$ 1.729,98; e dos títulos protestados aumentou para R$ 1.443,92.

Para medir a inadimplência, a Serasa Experian considera as variações nacionais no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.). De acordo com a entidade, a metodologia permite captar ocorrências de inadimplência que se manifestarão no sistema bancário entre seis meses e um ano.

Número
0,8% Foi a queda na inadimplência em relação a agosto. A redução não foi, porém, suficiente para neutralizar a alta este ano

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