INDEPENDÊNCIA DO BRASIL –
O regente D. João, filho do monarca Dom Pedro III e de Dona Maria I – a Louca, com sua entourage reinol retornou a Portugal em 1815, após o Corso ter sido derrotado por Wellington, e haver sido libertada a Península Ibérica. Ele deixou na Colônia seu jovem filho Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro I.
Antes, em 1808, D. João e sua mãe já viúva e milhares de reinois para as terras tupiniquins vieram, escoltados pela Marinha inglesa, a fugir de Napolão Bonaparte e de Jean-Andoche Junot, seu General-Marechal de Campo, nomeado Duque de Abrantes.
O Regente, mais tarde D. João VI, reinou de 1816 a 1826, considerado um estadista habilidoso, dito haver sido o único monarca do mundo a ludibriar Napoleão.
Com o restauro monárquico, as Cortes portuguesas pressionavam pelo retorno do filho de D. João VI, que decidiu permanecer no Brasil, e declarou no dia 9 de janeiro de 1822, o FICO, ou seja, a decisão de ficar, assim descrita:
“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto!
Digam ao povo que fico”.
A fim de enfrentar as resistências da elite paulista, refratária ao movimento emancipacionista, dirigiu-se o Príncipe Dom Pedro a São Paulo, onde, às margens do riacho Ipiranga, simbolicamente, desfraldou a bandeira libertária, no dia Sete de Setembro.
Data magna da liberdade de uma nação/continente, voltada para à Paz, dita Brasil, Coração do Mundo, Terra do Evangelho, em mensagem psicografada por Chico Xavier.
Ato heroico em defesa da liberdade, a confrontar as forças das facções, à época luso- paulistas, que até hoje alinham-se, estas últimas, ao vil metal e a determinado Fórum, em detrimento da sociedade brasileira, sempre vilipendiada por forças exógenas, malsãs.
“As Cortes perseguem-me, chamam-me com desprezo, rapazinho e brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal.”
Atualmente, o Brasil, a segunda mais populosa nação negroide do mundo, depois da Nigéria, multifacetado e miscigenado no cadinho civilizatório racial, está a completar 199 anos de liberdade do jugo estrangeiro, colonizador, sempre espoliador das riquezas naturais, devendo-se imantar a sociedade para as comemorações do dia Sete de Setembro, marco cívico libertário, quando se avizinha, em 2022, o bicentenário de lutas, agora, sob a égide republicana do lema Ordem e Progresso.
O povo brasileiro, ordeiro, pacífico, obediente aos ditames constitucionais e democráticos, refratário aos desmandos de corrupção institucional que aviltaram o país desde a sua colonização, vai às ruas no próximo dia Sete de Setembro para festejar, como faz anualmente, os valores sagrados dos Símbolos Nacionais, quais sejam: a bandeira, o brasão, o selo e o hino, a enlaçar a liberdade.
Devemos ratificar, sempre, que o Poder emana do Povo, que o exerce, conforme dispõe a Carta Magna, em seu artigo 1º e que “Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade”, no dizer de William Shakespeare.
O Brasil precisa de dirigentes honestos e dedicação ao Ensino, condicionantes vitais para o soerguimento do país.
Soberanamente, a nação comparecerá às ruas, pacificamente, a cultuar a data da Independência, a feitio dos países democráticos, sob o comando do povo brasileiro, único mandatário, expressão cívica de brasilidade e da liberdade nacional.
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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