O Hospital Regional de Santo Antônio, município distante 70 quilômetros de Natal, está sem água há 8 dias. Por causa disso, algumas cirurgias previamente marcadas podem ser canceladas. A unidade tem 40 leitos e é responsável por atender pacientes de 23 cidades da região Agreste potiguar. A demanda no pronto-socorro é de 300 pessoas por dia. O problema acontece porque a cidade de Santo Antônio enfrenta um racionamento no abastecimento de água por causa da seca. O fornecimento é feito dia sim e dia não. Mas a vazão não é suficiente para levar a água até a caixa do hospital.
Cícero Paulino Gomes está internado com um problema gástrico. Ele tem que se virar para tomar banho. “Bota água num balde, bota uma vasilha. Quando precisa de ajuda, me dão banho. Quando não precisa, eu mesmo tomo. Pego água, passo o sabão na cabeça e haja água”.
É assim em todos os banheiros: o balde fica com água para o banho dos pacientes. Já os acompanhantes têm que ir para casa. É o caso da dona de casa Marilene Costa. “Tá muito triste sem água, porque não tem como dar banho nos pacientes. A gente pega de balde em balde pra trazer pra dar banho neles. Quando termina joga água lá, enxuga tudo e pronto. Os acompanhantes tomam banho em casa”.
A direção do hospital solicitou abastecimento por carros pipa de outros municípios e até chegou a comprar uma carga de água, mas não é suficiente. A caixa já secou e das torneiras não sai mais nada. Os servidores do hospital já levaram a denúncia ao Ministério Público. “Existe uma reclamação aqui na Promotoria e foi feita uma inspeção no hospital. Ficou comprovado realmente que o autoclave não funciona, exames básicos não são possíveis de serem feitos em virtude da falta de água”, falou Emanuel Dhayan Bezerra, promotor de Justiça.
O promotor cobra uma solução de forma emergencial. “O que se pretende é pelo menos resolver emergencialmente esse problema, que se consiga pelo menos um carro pipa para abastecer a caixa de água do hospital pra que amanhã (quarta-feira) cirurgias eletivas que foram marcadas com uma cerca antecedência não sejam adiadas”.
A diretora do hospital, Luciana Barbosa, disse que foi a Natal para tentar encontrar uma solução para o problema junto à Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap). Ela explicou que as cirgurgias desta terça foram canceladas porque o anastesista precisou viajar com a mulher doente.
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