O homem de 32 anos que desferiu um soco contra uma trabalhadora trans que estava entregando folhetos no centro de Natal, na última terça-feira (30), foi preso pela Polícia Civil na manhã desse domingo (5).
O crime foi registrado por uma câmera de segurança.
Por volta das 5h15, a equipe da 2ª Delegacia de Polícia cumpriu um mandado de prisão que tinha sido expedido pela Justiça no final da tarde deste sábado (4), durante o plantão.
A prisão ocorreu na casa do suspeito no bairro Nova Natal, na Zona Norte da cidade. Segundo a Polícia Civil, vizinhos aplaudiram a operação.
Mesmo com o crime registrado em vídeo, o agressor tinha sido liberado da delegacia após prestar depoimento e confessar o ato, na terça-feira (30). A vítima, Luara Beyts, de 28 anos, relatou medo de sofrer novas agressões.
Segundo o delegado Frank Albuquerque, o homem voltou à loja onde a vítima trabalhava e fez novas ameaças aos colegas de trabalho dela. Por isso, foi pedida a prisão preventiva dele.
Uma testemunha afirmou que, ao voltar à loja, o agressor disse que bateria novamente em Luara.
“No caso, os indícios mínimos de autoria e a prova da materialidade estão demonstradas, sobretudo pela imagem em vídeo constante nos autos, depoimento da vítima, testemunhas, além de boletim de atendimento médico. Com relação aos requisitos autorizadores da custódia cautelar, impõe-se a medida para garantia da ordem pública, notadamente pelo fato de que o investigado retornou a localidade do ocorrido, tendo ameaçado com gestos outros empregados da empresa em que a vítima trabalha”, disse o juiz Jessé de Andrade Alexandria, na decisão.
O juiz ainda levou em consideração outras notícias de supostas infrações praticadas pelo homem, como consumo de drogas e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
Luara atua como panfletista de uma loja há cerca de um mês e estava parada em pé na rua, quando foi agredida. O vídeo mostra um homem passando e desferindo um soco contra ela. Em seguida, ele segue andando.
A vítima teve ferimentos no nariz e precisou de atendimento médico. O sangue ficou espalhado pela camisa dela.
“Eu estava panfletando, como todos os dias, normalmente, daí, do nada, quando me deparei foi com o ato acontecido, não sei o porquê. Nem cheguei a oferecer panfleto, porque ele já vinha com cara fechada mesmo. Deixei ele passar por trás normalmente, mas ele fez isso comigo”, relatou a vítima.
A Policia Civil informou que trata o caso como “prática de lesões de natureza grave e condutas homofóbicas, as quais são consideradas pela jurisprudência crimes de racismo”.
Fonte: G1
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