Ficou para a manhã desta quarta-feira (16) a decisão se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá mesmo assumir um cargo de ministro no Palácio do Planalto. Depois de mais de quatro horas de reunião, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente não conseguiram chegar a um consenso e a definição de Lula foi novamente adiada, agora para um café da manhã, nesta quarta-feira.
A homologação da delação do senador Delcidio acabou atrapalhando o desenho inicial que estava sendo montado. A ideia era Lula ir para a Secretaria de Governo e Ricardo Berzoini, que ocupa a pasta, sendo deslocado para ser secretário Executivo do ex-presidente. Havia ainda a hipótese de Berzoini ir para o lugar de Edinho Silva, na Secretaria de Comunicação. Mas, a divulgação das últimas denúncias acabaram ampliando as dificuldades de levar Lula para o governo.
Para assumir o cargo, Lula queria acertar todas as pontas com o PMDB , assegurando que o partido permaneceria mesmo na base aliada. Além disso, precisava definir qual seria o poder que Lula teria no governo Dilma, outro ponto delicado da conversa, já que Lula quer ter poder para interferir na política econômica. Além da Secretaria de Governo, Lula comandaria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.
Se entrar no governo, o ex-presidente ganha foro privilegiado de julgamento. Isso significa que, em caso de denúncia criminal, uma ação contra ele terá de ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal, saindo da alçada do juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância.
Lula é alvo da Lava Jato e, além disso, Moro será o encarregado de decidir se aceita ou não o pedido de prisão preventiva contra ele, apresentado pelo Ministério Público de São Paulo, que o acusa de ocultar um tríplex no Guarujá, reformado pela OAS. O ex-presidente nega a propriedade do imóvel e de um sítio em Atibaia, que recebeu benfeitorias de empresas investigadas no esquema na Petrobras.
Lula estaria meditando melhor sobre o assunto também porque estaria sendo convencido de que sua ida para o Planalto não, necessariamente, ajudaria a resolver a grave crise política que a presidente Dilma e seu governo se encontram.
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