No Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nessa quarta-feira (21), o deputado Hermano Morais (MDB) defendeu a apresentação de uma Moção de Repúdio à desembargadora Marília de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A magistrada publicou em suas redes sociais críticas a professores com síndrome de Down e divulgou informações falsas sobre a vereadora Marielle Franco.
“Proponho que o Legislativo Estadual, em nome de todos parlamentares da Casa, encaminhe Moção de Repúdio ao comportamento absurdo e preconceituoso de uma personalidade do judiciário carioca que fez comentários criminosos em suas redes sociais, quando na verdade deveria dar bons exemplos”, argumentou Hermano. O parlamentar defende que o voto seja encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Corregedoria do TJRJ.
O deputado lamentou as postagens publicadas pela desembargadora em referência à professora potiguar Débora Seabra, tida como a primeira professora com síndrome de Down do Brasil, e disse que a atitude da magistrada precisa ser penalizada de forma exemplar.
“Tem que haver punição para que esse tipo de comportamento não seja estimulado e não volte a acontecer. É um posicionamento que, além de criminoso, representa um retrocesso a tudo o que já foi feito e conquistado pelas associações que atuam pela inclusão social da pessoa com síndrome de Down”, defendeu ele.
Na oportunidade, o parlamentar se solidarizou com a professora Débora Seabra e seus familiares, parabenizando e enaltecendo também os servidores com síndrome de Down que atuam na Assembleia Legislativa. “Débora é um símbolo contra o preconceito, merecedora de todas as conquistas. Assim como são também os nossos colegas de trabalho, portadores de Down, que contribuem diariamente com o trabalho do Legislativo e ajudam a quebrar o preconceito”, destacou Hermano.
O tema abordado em plenário também repercutiu entre outros parlamentares. Autor do projeto que inseriu no expediente da Assembleia Legislativa servidores com síndrome de Down, o deputado Ricardo Motta (PSB) recriminou a atitude da desembargadora e reforçou a importância da iniciativa. “Essa Casa Legislativa deu exemplo ao Brasil de respeito a inclusão social no momento em que abriu as suas portas para pessoas com síndrome de Down. A magistrada foi bastante infeliz e tem que ser punida à altura da discriminação cometida”, falou.
Os deputados Cristiane Dantas (PCdoB), Getúlio Rego (DEM), Fernando Mineiro (PT) e Souza (PHS) também se solidarizaram com a professora Débora Seabra e declaram apoio à Moção de Repúdio, oportunidade em que também enalteceram e parabenizaram os servidores da Assembleia com síndrome de Down.
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