A Academia Norte-americana de Neurologia (AAN em inglês) divulgou recentemente uma atualização das recomendações da entidade para o uso de medicamentos dopaminérgicos – o documento anterior era de 2002. “Revisamos os estudos sobre a eficácia e os possíveis riscos dos medicamentos usados no manejo dos sintomas nos estágios iniciais da doença e avaliamos que, mesmo com os efeitos colaterais que toda droga apresenta, a levodopa é a melhor opção”, afirmou a médica Tamara Pringsheim, principal autora do trabalho. Ainda assim, a revisão feita pelos médicos da entidade fez a ressalva de que a levodopa tem mais chances de provocar discinesia (movimentos involuntários do rosto, braços, pernas ou tronco) nos cinco primeiros anos do tratamento. Para contornar o problema, a dose prescrita deve ser a mais baixa possível para chegar ao melhor custo/benefício.