O governo federal irá oferecer abrigo, documentação e alimentação para os brasileiros em Gaza quando forem repatriados. Nos últimos dias, algumas famílias desistiram de vir por falta de apoio financeiro para se manter no Brasil. A ação, capitaneada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, ofertará ainda apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.
A Embaixada do Brasil na Palestina confirmou na terça-feira (17) que mais dois brasileiros desistiram de deixar a Faixa de Gaza e seguirem com o grupo de repatriados para o Brasil. Desde o início dos conflitos entre Israel e o grupo de extremista Hamas, outra família composta por seis pessoas também decidiu continuar em território palestino e não cruzar a fronteira com o Egito.
A GloboNews conversou com um desses grupos – um casal e 4 filhos – entre 11 e 18 anos. Com cidadania do Brasil, a família palestina que está em Rafah, no sul de Gaza, disse temer vir ao país por razões financeiras.
Os brasileiros aguardam autorização do Egito para passarem pela fronteira. Um avião brasileiro está de prontidão para resgatá-los no país assim que eles conseguirem atravessar.
“Além de trabalhar incansavelmente para a promoção da paz, a assistência a brasileiros e seus familiares no exterior é uma das prioridades de nossa política externa”, sustenta o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. No momento, 26 pessoas estão na lista de repatriação, a maior parte crianças e mulheres.
De acordo com Botelho, as famílias ficarão abrigadas em São Paulo, em uma parceria com o governo do estado. Quem tiver vínculos no Brasil e queira permanecer em outras cidades, terá o deslocamento garantido após concluir a regularização da documentação.
Já na Base Aérea em Guarulhos, será montada uma estrutura de acolhimento com representantes da PF (Polícia Federal) e Receita Federal para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade. Haverá ainda médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato.
O Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e a OIM (Organização Internacional para as Migrações) estarão presentes para garantir a aplicação de todo o protocolo humanitário recomendado para refugiados nessa situação. As duas agências estão em contato com as famílias e comunicando as providências já em andamento no Brasil.
Por enquanto, o governo ainda não fala em custos da operação. “Ainda não temos clareza do número de brasileiros que virão. Há famílias ainda avaliando e o número pode mudar”, explica Botelho.
Fonte: G1
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