O governo espanhol afirmou nesta quarta-feira (11) que vai pedir formalmente esclarecimentos sobre a declaração de independência da Catalunha e ameaçou restringir a autonomia da região. O governo catalão afirmou que assinatura da declaração de independência foi ‘ato simbólico’.
“O gabinete concordou em exigir formalmente ao governo catalão que confirme se declarou ou não a independência”, afirmou o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, em discurso televisionado, de acordo com a Reuters. “A resposta do presidente catalão determinará futuras decisões, nos próximos dias”, disse ele, acrescentando que continua agindo de forma “cautelosa e responsável”.
Esse questionamento é um requisito formal para que alguma medida seja tomada sob o artigo 155 da Constituição, que pode suspender a autonomia da região.
Na terça-feira (10), o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, anunciou no parlamento o resultado do refendo em que aprovou o “sim” à independência catalã – aprovada por 90% dos votantes. Para o líder catalão, com esse resultado, a região ganhou o “direito de ser independente, a ser ouvida e a ser respeitada”, mas propôs a abertura de um processo de diálogo com Madri. Porém, após a declaração, foi assinado um documento que proclamava a “República Catalã” – classificado nesta quarta como apenas como ato simbólico pelo governo catalão.
O pronunciamento frustrou os independentistas que esparavam a declaração unilateral clara da separação e não deixou evidente a posição do governo catalão, o que gera dúvidas sobre o futuro da relação da região autônoma com a Espanha.
Após o pronunciamento no parlamento catalão, o governo espanhol convocou uma reunião de emergência com os ministros para discutir os próximos passos na crise do governo central com a região da Catalunha.
Fontes do governo da Espanha ouvidas pela agência Efe classificaram como inadmissível “fazer uma declaração implícita de independência para depois deixá-la suspensa de maneira explícita”.
Em 1º de outubro, a Catalunha realizou um referendo pela independência, que teve comparecimento de apenas 43%, dos quais mais de 90% afirmaram que querem a separação do país e a formação de uma república. Desde o princípio, a votação foi considerada ilegal pelo governo de Madri, que enviou as forças de segurança para reprimir a votação. O confronto entre independentistas e forças de segurança terminou com mais de 800 feridos.
Fonte: G1
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