GERVÁSIO BAPTISTA: UM ÍCONE DA FOTOGRAFIA –
Ao assumir a presidência da Academia de Letras de Brasília, em 10 de outubro de 1989, em memorável solenidade realizada no Memorial JK, convidou-se o amigo Gervásio Baptista para participar do evento.
Sempre alegre e extrovertido, confirmou presença, afirmando que faria a cobertura do evento, quando lhe disse:
— Gervásio, estou a convidá-lo não é para você tirar fotografias, mas sim porque desejo prestar-lhe justa homenagem no Memorial JK, juntamente com a figura, também icônica, dos primórdios da Capital Federal, que é a
professora Arilda Vilhena Válio.
— Aliás, Gervásio, você tem conhecimento que fui o primeiro aluno da UnB a ser matriculado pelas mãos desta figura notável.
Já acertei a cessão do magnífico auditório com o nosso amigo Coronel Afonso Heliodoro dos Santos, fiel escudeiro do fundador da cidade.
— Todos vocês, ambos amigos da primeira hora na construção da Capital da Esperança, merecem a permanente reverência histórica, vez que são fazedores da memória e tradição desta cidade.
Assim, o baiano Gervásio Baptista honrou-nos com sua presença marcante e aconchegante, merecendo os encômios e saudações de estilo.
Igualmente, Arilda Vilhena Válio, esposa de Válio, pioneiro, gaúcho, proprietário de olaria próxima da Papuda, foi festejada com pompa e circunstância, meio a uma seleta plateia.
A competente professora Arilda Vilhena Válio foi a organizadora da Universidade de Brasília, à convite de Darcy Ribeiro, responsável pela incipiente administração universitária.
Arilda Válio e Gervásio Baptista merecem este podium de grandeza candanga, devendo seus exemplos profissionais representar a retidão de comportamentos éticos, que regeram suas alongadas vidas, porquanto, ambos, alcançaram a senectude no patamar de nonagenários, para nosso gáudio.
Descrever a trajetória profissional de Gervásio Baptista, desde os idos de sua caminhada no O Cruzeiro, do paraibano Assis Chateaubriand; depois, na Bloch Editores, empresa titular da revista Manchete, seria um registro dantesco, face a multifária atividade fotojornalística desenvolvida.
A história candanga deve, sempre, recordar, que a
Universidade de Brasília teve como seu precursor na Faculdade de Jornalismo, a figura do inesquecível professor Murilo Melo Filho, potiguar, seu amigo e companheiro de trabalho na Revista Manchete, liderada pelo Adolpho Bloch, contemporâneo de ambos, onde se encontravam colaboradores da estirpe de Arnaldo Niskier, Jader Neves e Hermínio de Oliveira.
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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