FINANÇAS PESSOAIS E ECONOMIA – Guilherme Viveiros

INVESTINDO EM AÇÕES. COMO FAZER? –

Passada a febre das criptomoedas, onde milhares de pessoas investiram, e na sua grande maioria acabaram perdendo dinheiro, o investimento do momento é a Bolsa de Valores. Com a taxa de juros em 6,5% ao ano, os investidores não vêm o seu dinheiro render nos fundos de renda fixa e poupança, que são administrados pelos bancos e para quem está dispostos a correr um pouco mais de risco, uma das alternativas é o investimento em ações.

Investimento em ações tem fundamentos muito diferentes dos investimentos em criptomoedas. As ações são cotas (pedaços) de uma empresa. Quando a empresa é aberta, seu patrimônio é dividido em diversas cotas — as ações —, que são distribuídas a investidores que, assim, se tornam seus donos. Ao comprar uma ação, portanto, você também se torna dono da companhia. E assim, se a companhia tem lucro, parte deste lucro é distribuído entre os seus acionistas e a outra parte, usualmente, é reinvestido na companhia.

Então como começar a Investir?

O Primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores mobiliários.

No link abaixo você pode abrir uma conta:
https://cadastro.xpi.com.br/passo/assessor/step1?assessor=A67329

Tem valor mínimo de investimento?

A maior parte dos investidores iniciantes tem dúvida sobre qual o valor mínimo para investir em ações. E a resposta é simples: não existe uma cifra mínima para operar na Bolsa – ou seja, se uma empresa tiver papéis negociados por R$ 1 você poderá comprar uma única ação por este preço.

Na prática, comprar um valor baixo nunca fez sentido principalmente por conta da taxa de corretagem que pode ser fixa ou variável, dependendo da corretora. Afinal, qual seria a vantagem de adquirir uma única ação de R$ 40 e pagar R$ 18 de corretagem?

As ações normalmente são negociadas em lotes de 100, então se uma ação custa R$30, o lote valerá R$3.000. Quando compra menos de um lote, o investidor acessa o mercado fracionário. O mercado fracionário é a oportunidade para quem tem pouco dinheiro e quer começar a operar com pouco dinheiro.

Vale lembrar que a liquidez do fracionário é menor e o spread (diferença entre o preço de compra e venda) é maior.

Então vale a pena comprar qualquer ação?

A principal dica do investidor iniciante é se atentar para a qualidade da empresa e analisar se faz ou não sentido comprar aquele papel (ação).

Isso porque a Bolsa é um investimento de risco e, diferente da poupança ou do CDB (Certificado de Depósito Bancário), a oscilação do mercado pode fazer o investidor perder dinheiro.

Justamente por isso, não vale a pena comprar ações de uma empresa apenas porque o seu valor unitário é baixo. Aliás, não é o valor de “face” da ação que determina se ela está barata ou não, mas sim os seus múltiplos e as expectativas de crescimento da empresa em relação a este valor.

Se você ainda não está familiarizado com esses termos e não faz ideia de qual ação comprar, existem algumas opções para iniciar. O ideal é buscar ajuda de um especialista – pode ser um assessor de investimentos, por exemplo, pode até mesmo estudar por conta própria até que se sinta seguro para começar a aproveitar todas as vantagens do investimento no mercado acionário e por último, investir em fundos de ações, onde existem pessoas dedicadas a estudar as empresas e fazem a gestão dos seus recursos, nessa última opção, há fundos que você pode começar a investir a partir de R$500.

 

 

Guilherme Viveiros – Engenheiro Civil com MBA em Gestão Empresarial pela FGV

 

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