FIM DOS TEMPOS –
Ouve-se dizer: os fins dos tempos. O que é o tempo e o que representa o seu fim? O tempo surgiu com as substâncias mentais e, em seguida, as precisas vibrações atômicas. Com as combinações e interações dos átomos, originaram-se as formas. Com as formas, as suas locomoções e os pontos de referências.
Nos mundos energéticos formam-se as moradas dimensionais, incluindo a que hoje nos identificamos (ano:2018). Nestas moradas, são manifestas as consciências com o intuito de aprimoramento e do aflorar do conhecimento que advém do absoluto, do Criador.
Estes círculos cósmicos, que procedem de Deus e a Deus retornam, são um procedimento Divino que só à Divindade é dado saber. Isto porque os conhecimentos adquiridos nos mundos mutáveis, nas mentes relativas, são aquém do saber existente na Fonte da vida. Quando se deixa ser absorvido na fonte que o gerou, no Pai Celestial, concebe-se a unidade, e ao conceber a unidade, o mundo relativo deixa de existir para este que no Pai se absorveu.
O apóstolo João nos fala do surgimento cósmico pela vontade Divina: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.”
O Cristo-Jesus professa os fins dos tempos: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (…) “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.”
Em verdade é dito: não somos o que passa, mas o que é. A vida que somos não é corpo, mutável, transitório, destrutível, mas a própria Divindade que se faz em cada ser vivente. O Pai Celestial é absoluto em si mesmo, e se faz absoluto em todas as suas vivas criaturas, não importando qual corpo encontra-se manifesto. Meditem e pensem nisto.
Menságem da Arca da Sagrada Aliança – Movimento Cristão