FAÇA DA LEITURA COMO UM AUTORRESGATE DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA –
A leitura é cada vez mais um ato de suma importância para a aprendizagem do ser humano. Em tempos de alienação fácil e sugestionável das mídias fascinantes, ler boas obras deveria ser um mandamento de autorresgate da própria existência sociável. Além de apurar o vocabulário, instiga o raciocínio e a interpretação. A pessoa se instrui e entra no debate nacional com isenção de ânimo, favorecida pela informação e conhecimento, fatores essenciais principalmente em épocas de eleições gerais.
Em pesquisa recente do Instituto Pró-Livro, 44% da população não lê, e 30% nunca comprou um livro. Tal constatação não é encorajadora em termos de democracia plena nem para nos considerarmos como uma sociedade justa e qualitativa.
Do traço irônico da autora do Tratado das coisas insignificantes, P.F. Filipini, quando exarou: “Livro vem do verbo livrar, tendo como principal objetivo livrar-te da ignorância”. Eu diria que no mínimo a objetivação pode mesmo chegar à libertação do homem que vive hoje em complexas sociedades como a nossa.
A leitura também se insere no terreno fértil da cultura, e o nosso mundo brasileiro evoluiu desde o cordel, o folhetim, que proporcionou rudimentos do idioma complexo que é o português. Um hábito a inserir em suas vidas, ler estimula a criatividade, faz despertar a imaginação, ainda contribui para exercitar a memória. Enfim a leitura é uma aptidão que pode facilitar a pessoa em diversos campos de atividade. Particularmente na ocupação profissional ou carreira, e até mesmo nas relações amorosas.
O poeta Carlos Drummond de Andrade fez reparar a lacuna da insuficiência do hábito de ler no seio da sociedade, ao registrar que “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede”. Não há dúvida que estímulo ou o ceticismo através do tempo sempre foi evidenciado por célebres autores. Francis Bacon referendou que “A leitura traz ao homem plenitude; o discurso, segurança, e a escrita, precisão”.
Em Natal, tive a subida honra de frequentar e expor um livro de minha autoria, a respeito da história e cultura nordestinas, na casa de Câmara Cascudo, este genial autor de uma das mais prolíficas obras que nos faz entender o Brasil. Refiro-me ao Dicionário do folclore brasileiro, leitura essencial para jovens e adultos. Cascudo é autor de livros que tratam de assuntos inerentes à nossa realidade regional e brasileira; em que aborda literatura, cultura popular, história, política, religião, entre outros enfoques indispensáveis para nosso enriquecimento como indivíduo pensante.
Que este fragmento escrito consiga ao menos despertar o ânimo pela leitura, ou para ler mais como hábito, pois vale a pena arranjar um tempo no cotidiano para mergulhar no universo de bons autores, notadamente os brasileiros. E que, isto, torne-se um prazer da alma.
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